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Estado de Minas

Janot vai escrever dois livros; um deles, com bastidores das dela��es da JBS


postado em 28/08/2017 12:13

Rio, 28 - O procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, disse nesta segunda-feira, 28, que ir� lan�ar dois livros sobre seu per�odo no cargo, inclusive com bastidores da dela��o da JBS, que levaram � den�ncia do presidente Michel Temer (PMDB) por corrup��o passiva. "Muitas das coisas que aconteceram a gente n�o pode veicular, e n�o foram veiculadas. Algumas eu poderei contar como mem�rias, outras terei que esperar um pouco mais para revelar.

Acho que devo isso � sociedade brasileira, que quer conhecer um pouco do intestino de tudo isso. E tem outro projeto, que � de mem�ria, mas sobre as op��es que eu tomei nas investiga��es e as raz�es jur�dicas e metajur�dicas que me levaram tomar (decis�es), por exemplo, no caso JBS", disse, em evento do jornal

O Globo

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Ele afirmou que a Lava Jato n�o deve ser uma investiga��o permanente, precisa ter um escopo fechado, e que j� � poss�vel visualizar "at� onde a investiga��o pode ir, e se espera que v�". "A sociedade brasileira n�o pode ficar ref�m de uma investiga��o eterna", justificou.

Janot Disse ainda que fatos levantados pela Lava Jato sempre podem gerar rea��es no Legislativo, no Judici�rio e no Executivo. "A partir do momento em que as investiga��es prosseguem, rea��es acontecem. Algumas iniciativas do Congresso geraram perplexidade, e uma delas foi a do abuso de autoridade. Estava em tramita��o desde 2006, caminhava e parava conforme algum andamento mais marcante das a��es. O pre�o da liberdade � a eterna vigil�ncia", afirmou.

O procurador-geral disse tamb�m que foi muito desgastante oferecer den�ncia contra Temer. "Nenhum ato do MPF seja perante Supremo, seja no Rio, em Curitiba, S�o Paulo, nenhum ato de investiga��o foi ato sem que n�o tivesse sido profissional e t�cnico. Membro do MP n�o tem interesse m�rbido de processar algu�m. Para a gente, isso � um desgaste. Ajuizar uma demanda contra o presidente da Rep�blica desgasta qualquer cidad�o. Ningu�m quer ver o presidente da Rep�blica do seu Pa�s ser processado penalmente. O que posso afirmar � que fazemos profissionalmente e tecnicamente o que temos que fazer. Se n�o fizermos � prevarica��o".

Questionado por jornalistas, ele se disse "absolutamente favor�vel" � fixa��o de mandato para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), "talvez de 15 anos", mas a valer somente para quem ingressar no futuro. Seria uma maneira de renovar a corte, avaliou.

(Roberta Pennafort)


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