L�der do governo admite que reforma pol�tica pode n�o ser aprovada

Bras�lia, 30 - L�der do governo na C�mara, o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), admitiu nesta quarta-feira, 30, que a falta de acordo pode inviabilizar a aprova��o da reforma pol�tica.

Aguinaldo afirmou que n�o deve haver vota��o nesta quarta em plen�rio porque n�o h� um "entendimento majorit�rio" em torno de nenhuma das duas propostas que tramitam na C�mara. Por se tratar de emenda � Constitui��o, para sua aprova��o � necess�rio o apoio de 308 dos 513 deputados da Casa.

"Em se tratando de um parlamento com a quantidade de partidos que n�s temos, com tend�ncias ideol�gicas as mais diversas, portanto, com interesses diversos, � poss�vel que, se n�o houver um entendimento m�nimo, ningu�m ter� votos para aprovar PEC", disse.

Segundo o l�der, desde o in�cio da semana, partidos come�aram a mostrar resist�ncia em rela��o � proposta relatada pela deputada Sh�ridan (PSDB-RR), que prev� o fim das coliga��es e institui uma cl�usula de barreira aos partidos.

Partidos como o PP e o PMDB resolveram pressionar os deputados e amea�am derrotar a proposta se a outra PEC, que trata da altera��o do sistema eleitoral e cria um fundo p�blico para financiamento de campanhas, tamb�m n�o for aprovada.

Por essa proposta, relatada pelo deputado Vicente C�ndido (PT-SP), o chamado 'distrit�o' seria adotado em 2018 e 2020, como um modelo de transi��o para o distrital misto, que passaria a valer em 2022.

Segundo o l�der, � preciso que a Casa chegue a um "entendimento m�nimo" para as elei��es do ano que vem. Ele sugere que, em 2019, se realize um plebiscito para a popula��o decidir o sistema eleitoral e o tipo financiamento de campanha que o Pa�s deve adotar.

(Isadora Peron e Idiana Tomazelli)