S�o Paulo - Ap�s se reunir com empres�rios chineses em Pequim nesta quinta-feira, 31, o presidente Michel Temer afirmou que n�o se pode "manter o sil�ncio" sobre o pedido de suspei��o contra o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, e que o Judici�rio deve decidir a quest�o. Em entrevista coletiva, Temer negou que esteja tentando "desqualificar" o procurador.
Nessa quarta-feira (30), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin negou pedido da defesa de Temer e deu aval para Janot seguir na condu��o das investiga��es contra o presidente. Temer afirmou que seu advogado deve pedir para que o plen�rio da Corte analise a quest�o. A defesa do peemedebista alega que o procurador extrapolou seus limites legais nas investiga��es.
Questionado sobre a devolu��o do acordo de colabora��o premiada do operador L�cio Funaro � Procuradoria, Temer afirmou que a atitude do ministro Fachin ao entregar o acordo novamente a Janot demonstra que a dela��o pode conter equ�vocos. "Deve haver algum equ�voco na dela��o, certamente n�s vamos esclarecer. Eu suponho at� que o procurador dever� esclarecer e vai devolver", disse o presidente.
Temer procurou defender os atos do governo sobre a extin��o de uma reserva mineral na Amaz�nia. Nessa qaurta-feira (30), a Justi�a Federal do Distrito Federal suspendeu decreto do presidente sobre o tema. "N�s vamos nos pronunciar sobre isso", disse Temer, refor�ando "que h� preserva��o absoluta de toda e qualquer �rea ambiental e qualquer �rea ind�gena".
Investimentos
Ao comentar a conversa com os empres�rios chineses, Temer disse que h� uma "confian�a extraordin�ria" no Brasil, especialmente no setor de energia. A Eletrobras � um dos ativos que est� sendo colocado pelo governo � disposi��o da iniciativa privada. Temer declarou que os empres�rios revelaram interesse no pacote de concess�es, mas n�o anunciaram nenhuma inten��o concreta.
Em uma escala da viagem, Temer parou em Astana, no Cazaquist�o. L�, segundo ele, foi informado por um empres�rio local com ativos no Brasil de um novo investimento de US$ 1 bilh�o no setor de infraestrutura na Bahia. O presidente n�o identificou o empres�rio.