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Estado de Minas

Moro nega a Lula a suspens�o de interrogat�rios

A defesa de Lula havia solicitado 'uma s�rie de provas' e a suspens�o dos interrogat�rios


postado em 04/09/2017 14:31 / atualizado em 04/09/2017 14:46

(foto: AFP / LUCIO TAVORA )
(foto: AFP / LUCIO TAVORA )

O juiz federal S�rgio Moro negou nesta segunda-feira ao ex-presidente da Rep�blica Luiz In�cio Lula da Silva a suspens�o dos interrogat�rios do processo sobre suposta propina da Odebrecht ao petista.

Prestam depoimento no per�odo da tarde desta segunda o empreiteiro Marcelo Odebrecht, o executivo Paulo Ricardo Baqueiro de Melo, da companhia, e o empres�rio Demerval de Souza Gusm�o Filho. "Indefiro o requerimento de suspens�o das audi�ncias por falta de amparo legal", decidiu Moro.

A defesa de Lula havia solicitado "uma s�rie de provas" e a suspens�o dos interrogat�rios, desta segunda e das quartas-feiras, 6 e 13. Nesta �ltima, o petista ficar� frente a frente com Moro.

Em sua decis�o, o magistrado afirmou que 'a defesa pode requerer provas no curso do processo, especificamente provas cuja necessidade surgiu no decorrer da instru��o, ali�s, fase processual pr�pria do artigo 402 do C�digo de Processo Penal e que sucede aos interrogat�rios'.

"N�o h� base legal, por�m, para a pretens�o da defesa de Luiz In�cio Lula da Silva de requerer tais provas antecipadamente e com isso suspender o processo para aguardar a produ��o dessas mesmas provas", anotou o juiz da Lava-Jato.

Segundo o magistrado, "v�rios dos questionamentos da defesa quanto aos documentos juntados pelo Minist�rio P�blico Federal e pela defesa de Marcelo Bahia Odebrecht poder�o ser formulados aos acusados em seus interrogat�rios, sendo a manuten��o das oitivas tamb�m �teis por esse motivo".

"Isso sem preju�zo de serem os acusados ouvidos novamente para quest�es complementares no futuro acerca dos documentos recentemente juntados, se isso se mostrar realmente necess�rio", observou.

Nesta a��o, Lula � acusado de corrup��o passiva e lavagem de dinheiro sobre contratos entre a Odebrecht e a Petrobras.

O Minist�rio P�blico Federal aponta que propinas pagas pela empreiteira chegaram a R$ 75 milh�es em oito contratos com a estatal. Este montante, segundo a for�a-tarefa da Lava Jato, inclui um terreno de R$ 12,5 milh�es para Instituto Lula e cobertura vizinha � resid�ncia de Lula em S�o Bernardo de R$ 504 mil.

Al�m do ex-presidente, tamb�m respondem ao processo o ex-ministro Antonio Palocci (Fazenda e Casa Civil/Governos Lula e Dilma), seu ex-assessor Branislav Kontic, o advogado Roberto Teixeira, compadre de Lula, o empreiteiro Marcelo Odebrecht e outros tr�s investigados.


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