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Estado de Minas

Temer vai a Janot contra Joesley por 'ladr�o-geral da Rep�blica'

O advogado disse que aguarda apenas a chegada do presidente, prevista para quarta, para protocolar of�cio no gabinete do procurador-Geral da Rep�blica


postado em 04/09/2017 15:31 / atualizado em 04/09/2017 15:55

(foto: / AFP / EVARISTO SA )
(foto: / AFP / EVARISTO SA )

O presidente Michel Temer decidiu apelar ao procurador-geral da Rep�blica Rodrigo Janot contra Joesley Batista, por quem alega ter sido ofendido. Depois que o Pal�cio do Planalto emitiu nota na sexta-feira,  dizendo que o dono da JBS � "grampeador-geral da Rep�blica", o empres�rio tamb�m divulgou texto em que chamou Temer de "ladr�o-geral da Rep�blica" e, ainda, que o presidente "envergonha" todos os brasileiros.

  "Estou indignado", declarou nesta segunda-feira, o criminalista Ant�nio Cl�udio Mariz de Oliveira, defensor do presidente. "Vamos tomar provid�ncias imediatamente, primeiro junto ao procurador-geral que n�o pode permitir que um homem subjudice saia ofendendo n�o s� a pessoa f�sica do presidente como a pr�pria institui��o da Rep�blica. � mais um acinte � Justi�a."

"Esse homem (Joesley) j� recebeu vergonhosos benef�cios e est� agora tendo garantias para falar o que quer, de quem quer, a hora que quer. Tamb�m vamos peticionar ao ministro Edson Fachin (relator do caso JBS no Supremo Tribunal Federal), que homologou a dela��o, para que tome medidas."

Temer est� em viagem oficial � China. O advogado disse que aguarda apenas a chegada do presidente, prevista para quarta, para protocolar of�cio no gabinete de Janot.

"O procurador-geral n�o pode permitir, tem que tomar provid�ncias contra um delator que extrapola completamente os limites da sua a��o como colaborador de Justi�a e parte para ofensas pessoais contra o presidente."

"Eu entendo que o procurador tem que tomar provid�ncias de of�cio para punir (Joesley) e proibir qualquer manifesta��o dele a respeito de terceiros. A menos que o colaborador esteja falando nos autos. Mesmo nos autos ele n�o pode fazer ofensas. Tem que exercer o seu papel de informante, o qual ele est� extrapolando atingindo o presidente da Rep�blica."

Na avalia��o de Mariz, "o grau de impunidade do empres�rio n�o pode ser aumentado, n�o pode atingir n�veis maiores que os j� alcan�ados".

"Trata-se de colaborador que se tornou verdadeiro agraciado por uma indulg�ncia plena, impunidade nunca vista na hist�ria da Rep�blica e que agora se sente absolutamente confort�vel para ofender o presidente da Rep�blica."


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