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Estado de Minas

Joesley e Saud se entregam � PF em S�o Paulo ap�s Fachin decretar pris�es

Pris�es dos empres�rios foram autorizadas porque eles s�o suspeitos de omitir informa��es dos investigadores da Lava-Jato


postado em 10/09/2017 14:07 / atualizado em 10/09/2017 15:31

(foto: Rovena Rosa/Agência Brasil )
(foto: Rovena Rosa/Ag�ncia Brasil )

O empres�rio Joesley Batista, um dos donos da holding J&F, e o executivo Ricardo Saud se entregaram na sede da Superintend�ncia Regional da Pol�cia Federal em S�o Paulo, na tarde deste domingo. Os dois tiveram pris�o tempor�ria decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin, na noite desse s�bado, ao aceitar pedido do procurador-geral da  Rep�blica Rodrigo Janot.

Na sexta-feira (8), o  procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o pedido para prender Joesley Batista, Saud e o ex-procurador da Rep�blica Marcello Miller.

A pris�o de Joesley e Saud foi autorizada porque eles s�o suspeitos de omitir informa��es dos investigadores da Lava-Jato, o que quebra cl�usulas do acordo de dela��o premiada. Apesar de Janot ter pedido tamb�m a pris�o do ex-procurador Marcello Miller, Fachin, n�o autorizou.

'Pega Ladr�o', grita motorista na rua de Joesley

Durante toda a manh�, uma grande movimenta��o tomou conta da porta da casa de Joesley Batista, localizada no Bairro Jardim Europa, regi�o nobre de S�o Paulo. Diante da movimenta��o no local, um motorista soltou um grito de 'pega ladr�o'. Era o protesto de um homem que chegava na casa vizinha � do dono da J&F. Ainda pela manh�, a jornalista Ticiana Villas Boas, esposa de Joesley Batista, deixou o im�vel do casal. Ela saiu dirigindo um Porsche e n�o falou com a imprensa.

Conversa gravada


A reviravolta no caso da dela��o da JBS, que colocou o presidente Temer na linha de fogo de Janot, sob a den�ncia de corrup��o,  aconteceu quando a defesa de Joesley e Saud entregou � Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR, no dia 31 de agosto, novos documentos e �udios da dela��o para homologar o acordo de dela��o premiada. Em um material de cerca de quatro horas, os executivos conversaram sobre a suposta interfer�ncia de Miller para ajudar nas tratativas de dela��o premiada. O ex-procurador ainda fazia parte do Minist�rio P�blico quando come�ou a conversar com os executivos, no final de fevereiro.

Diante dos novos fatos e da omiss�o de informa��es, Janot determinou abertura de procedimento de  revis�o do acordo de dela��o dos empres�rios, incluindo a revoga��o do benef�cio de imunidade penal concedido aos delatores.


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