
Os delatores da J&F Joesley Batista e Ricardo Saud chegaram pouco antes das 15h30 em Bras�lia, ap�s pris�o em S�o Paulo. Por volta de 15h25 o jato da Pol�cia Federal aterrissou no Aeroporto da capital federal. Primeiro a descer da aeronave foi Saud e instantes depois Batista.
Eles partiram do Aeroporto de Congonhas, em S�o Paulo, por volta das 14h. Na sequ�ncia do desembarque, os delatores foram levados a um carro da PF e seguiram para a sede da Pol�cia Federal.
Na porta da corpora��o um grupo de pessoas soltou fogos de artif�cio comemorando a pris�o dos empres�rios. Ainda na sede da PF, alguns manifestantes gritavam palavras de ordem e seguravam cartazes com a frase "corruptos na cadeia".
A previs�o incial era de que os dois fossem direto para o Instituto M�dico Legal para fazer exames de corpo de delito, mas essa ordem foi alterada. AInda n�o h� informa��es sobre o motivo.
Os executivos ficar�o presos em uma cela de 9 m2 com vaso sanit�rio de ch�o, sem chuveiro (cano), e �gua fria.
Joesley e Saud se entregaram � PF, em S�o Paulo, na tarde de domingo, 10. Eles foram presos por ordem do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, por suspeita de violar a dela��o premiada.
�s 10h35 desta segunda, os executivos deixaram a Superintend�ncia da Pol�cia Federal, na capital paulista. Joesley saiu da sede da PF com um ter�o nas m�os rumo ao Aeroporto de Congonhas, onde ele e Saud embarcaram em voo para Bras�lia.
A pris�o dos delatores foi ordenada por Fachin a pedido do procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot.
O ministro deferiu parcialmente o requerimento do procurador porque n�o mandou prender outro personagem desse novo cap�tulo do caso JBS, o ex-procurador da Rep�blica Marcello Miller - sob suspeita de fazer jogo duplo em favor do grupo empresarial.
"Expe�am-se mandados de pris�o em desfavor de Joesley Mendon�a Batista e Ricardo Saud, pelo prazo de 5 (cinco) dias findo o qual, nos termos do que disp�e o artigo 2º, §7º, da Lei 7.960/1989, dever�o ser postos imediatamente em liberdade, salvo se por outro motivo deverem ser mantidos sob cust�dia", determinou Fachin em despacho divulgado neste domingo, 10, pelo Supremo.
A decis�o do ministro foi tomada na sexta-feira, 8, mas estava protegida pelo sigilo. "Quanto aos colaboradores Joesley Mendon�a Batista e Ricardo Saud, s�o m�ltiplos os ind�cios, por eles mesmos confessados, de que integram organiza��o voltada � pr�tica sistem�tica de delitos contra a administra��o p�blica e lavagem de dinheiro. A pris�o tempor�ria, quanto a eles, como requerida pelo Minist�rio P�blico Federal, � medida que se imp�e", anotou.
Com Ag�ncia Estado