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Estado de Minas

Em dela��o, Funaro relata encontros com Temer

O corretor narrou tr�s epis�dios envolvendo o ent�o vice-presidente da Rep�blica durante a campanha de Gabril Chalita � Prefeitura de S�o Paulo, em 2012.


postado em 12/09/2017 10:37 / atualizado em 12/09/2017 10:54

Delação de Lucio Funaro já foi homologada pelo STF e permanece em sigilo(foto: José Varella/CB/D.A Press)
Dela��o de Lucio Funaro j� foi homologada pelo STF e permanece em sigilo (foto: Jos� Varella/CB/D.A Press)

Bras�lia – Em dela��o que embasou parte do relat�rio da Pol�cia Federal sobre o "quadrilh�o do PMDB da C�mara", o corretor L�cio Funaro afirmou que esteve com o presidente Michel Temer em tr�s ocasi�es. Ele citou um encontro na base a�rea de S�o Paulo, outro durante com�cio em Uberaba (MG) nas elei��es municipais de 2012 e uma terceira numa reuni�o de apoio � candidatura de Gabriel Chalita � Prefeitura de S�o Paulo, tamb�m em 2012. Na �poca, Temer era vice-presidente.

A dela��o de Funaro j� foi homologada pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, mas permanece em sigilo. O corretor, que est� preso desde julho de 2016, disse que trabalhou na arrecada��o de dinheiro para as campanhas do PMDB em 2010, 2012 e 2014 e estima ter conseguido R$ 100 milh�es para o partido e outras siglas coligadas nesse per�odo.

At� hoje, Temer s� havia admitido um encontro com o corretor, na base a�rea. Segundo Funaro, em dois dos encontros estava acompanhado do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB), preso em Curitiba.

MP dos Portos


A rela��o entre Temer e Cunha foi outro tema abordado na dela��o. Conforme o corretor, ambos atuaram durante a tramita��o da Medida Provis�ria dos Portos para defender interesses de grupos privados aliados. O delator afirmou que Temer articulou a indica��o do ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi para a presid�ncia do Porto de Santos (SP).

De acordo com a colabora��o de Funaro, Temer tamb�m tinha conhecimento do pagamento de propina pela Odebrecht por contrato da Diretoria Internacional da Petrobras. O corretor disse que quem lhe passou a informa��o foi Cunha.

Em nota, o presidente afirmou que "n�o tem rela��o pessoal com L�cio Funaro" e, "se esteve com ele, foi de maneira ocasional e, se o cumprimentou, foi como cumprimenta milhares de pessoas". A Odebrecht diz colaborar com as investiga��es. Os outros citados por Funaro n�o foram localizados pela reportagem.


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