O vice-governador de Minas Gerais, Ant�nio Andrade, foi citado no relat�rio da Pol�cia Federal envolvendo a c�pula do PMDB em um esquema de corrup��o. Segundo o mesmo inqu�rito que diz que o presidente Michel Temer recebeu R$ 31,5 milh�es ao participar da “organiza��o criminosa”, Andrade teria “posi��o de destaque” nos fatos investigados no epis�dio que ficou conhecido como "quadrilh�o" do PMDB.
De acordo com a investiga��o, Andrade atuou, quando ministro da Agricultura, no governo da ex-presidente Dilma Rousseff, na edi��o de atos do minist�rio para favorecer a JBS. Em troca, a empresa teria pago R$ 7 milh�es em propina a integrantes do PMDB.
Segundo escal�o
Segundo a PF, a indica��o de Ant�nio Andrade para o minist�rio foi feita diretamente pelo presidente Temer. O vice-governador mineiro � citado no segundo escal�o do grupo, junto com ex-assessores de Temer, como o homem da mala, Rocha Loures.
Segundo apurou a PF, esses integrantes atuavam como executores de ordens do n�cleo pol�tico ou gerencial. Em junho deste ano, Andrade foi citado em planilhas da JBS, junto com o ex-presidente da C�mara, Eduardo Cunha. Os documentos foram entregues ao Minist�rio P�blico Federal pelo executivo Ricardo Saud. Cunha teria lucrado pelo menos R$ 7 milh�es em propinas pelo esquema de regulamenta��es feitas no Minist�rio da Agricultura.
Outro lado
Em nota, o vice-governador nega as acusa��es e diz que as informa��es de que ele teria recebido benef�cios da JBS s�o “absolutamente falsas”. Ainda segundo ele, os contatos com integrantes do grupo ocorreram sempre em agenda oficial. “Afirmo que, durante a minha gest�o � frente do Minist�rio (16/03/2013 a 17/03/2014), jamais editei qualquer ato normativo que privilegiasse a JBS ou qualquer outra entidade, e que as decis�es tomadas na pasta naquele per�odo nunca sofreram influ�ncias externas”, afirma na nota.Ainda segundo Andrade, n�o h� nenhuma den�ncia envolvendo o nome dele. “Manifesto a minha certeza no esclarecimento dos fatos no �mbito do inqu�rito, e ressalto que n�o sou alvo de nenhuma den�ncia e nem acusado pela pr�tica de nenhum il�cito”, finaliza.