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Estado de Minas

Procurador pede Joesley e Saud nas m�os de Moro


postado em 14/09/2017 20:19

S�o Paulo, 14 - Ao comunicar a rescis�o dos acordos de dela��o premiada dos executivos da JBS Joesley Batista e Ricardo Saud ao Supremo Tribunal Federal, nesta quinta-feira, 14, o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot pediu que as condutas il�citas cometidas pelos executivos relacionadas a irregularidades do "quadrilh�o do PMDB" na C�mara sejam "avaliadas" pelo juiz federal S�rgio Moro, respons�vel pela Opera��o Lava Jato em primeira inst�ncia.

Nesta quarta-feira, 14, Janot denunciou o presidente da Rep�blica, Michel Temer; Eduardo Cunha, Henrique Alves, Geddel Vieira Lima, Rodrigo Loures, Eliseu Padilha e Moreira Franco no �mbito do inqu�rito do "quadrilh�o do PMDB" na C�mara. O procurador-geral sustenta que os peemedebistas usaram �rg�os p�blicos, como Petrobras, Furnas, Caixa Econ�mica, Minist�rio da Integra��o Nacional e C�mara dos Deputados para cometer crimes. Temer � apontado como o l�der da organiza��o criminosa deste maio de 2016.

Na mesma pe�a, Janot ainda imputa ao presidente da Rep�blica o crime de obstru��o de justi�a por causa dos pagamentos indevidos para evitar que L�cio Funaro firmasse acordo de colabora��o premiada. Neste sentido, Michel Temer � acusado de instigar Joesley Batista a pagar, por meio de Ricardo Saud, vantagens a Roberta Funaro, irm� de L�cio Funaro.

O comunicado � corte sobre a rescis�o dos acordos de colabora��o foi feito na cota da den�ncia. No documento, Janot afirma que os colaboradores perdem os benef�cios concedidos no acordo agora rescindido.

O motivo foi a conclus�o de que "houve omiss�o deliberada, por parte dos referidos colaboradores, de fatos il�citos que deveriam ter sido apresentados por ocasi�o da assinatura dos acordos". Janot, no entanto, afirma que as provas obtidas nas dela��es do Grupo J&F devem ser mantidas. "Em raz�o disso, houve rescis�o destes ajustes, mas isso n�o limita a utiliza��o das provas por eles apresentadas", disse.

Na cota da den�ncia, afirma que "os demais membros da organiza��o pertencentes a outros n�cleos, como Joesley Batista e Ricardo Saud, ou mesmo do n�cleo pol�tico que n�o foram objeto de imputa��o devem ter suas condutas avaliadas pelo Ju�zo competente, no caso, o Ju�zo da 13� Vara Federal de Curitiba perante o qual tramitam as seguintes a��es".

O procurador-geral pede o desmembramento do inqu�rito 4.327, remetendo-se c�pia de todo o apurat�rio, bem como da den�ncia ora oferecida e desta cota para a 13� Vara da Se��o Judici�ria do Paran�, a fim de que seja dado continuidade �s investiga��es em face dos demais envolvidos, n�o detentores de foro por prerrogativa de fun��o, inclusive Joesley Batista e Ricardo Saud.

(Breno Pires e Luiz Vassallo)


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