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Estado de Minas

Ex-comandante de tropas no Haiti sai em defesa de general Mour�o


postado em 20/09/2017 09:19

Bras�lia, 20 - O general quatro-estrelas da reserva Augusto Heleno publicou nesta ter�a-feira, 19, em uma rede social, uma declara��o de apoio ao general da ativa Antonio Hamilton Martins Mour�o, que, em uma palestra na sexta-feira passada, dia 15, defendeu a possibilidade de interven��o militar em raz�o da crise pol�tica no Pa�s. Heleno foi o primeiro comandante brasileiro da For�a de Paz no Haiti, em 2004. "Meu apoio irrestrito ao meu amigo de longa data e respeitado chefe militar (Mour�o)", escreveu Heleno, no Facebook.

No texto de desagravo, o general afirmou que � "preocupante o descaramento de alguns pol�ticos, indiciados por corrup��o e desvio de recursos p�blicos, integrantes da quadrilha que derreteu o Pa�s, cobrando provid�ncias contra um cidad�o de reputa��o intoc�vel, com 45 anos de servi�os dedicados � P�tria". "Aconselho que, pelo menos, se olhem no espelho da consci�ncia e da vergonha", escreveu Heleno.

"Em resposta a uma pergunta, colocada diante de uma plateia restrita (na Loja Ma��nica de Bras�lia), ele (Mour�o) limitou-se a repetir, sem floreios, de modo claro e com sua habitual franqueza e coragem, o que est� previsto no texto constitucional. A esquerda, em estado de p�nico depois de seus continuados fracassos, viu nisso uma amea�a de interven��o militar. Rid�culo", afirmou o general da reserva.

Apoio

A postagem de Heleno recebeu apoio nos coment�rios. Al�m disso, segundo monitoramento feito por integrantes das For�as Armadas, 95% das postagens sobre o assunto foram de apoio �s declara��es de Mour�o.

A fala de Mour�o, por�m, causou saia-justa no comando das For�as Armadas. O ministro da Defesa, Raul Jungmann, convocou o comandante do Ex�rcito, general Eduardo Villas B�as, para pedir explica��es em rela��o �s declara��es do militar e "orient�-lo quanto �s provid�ncias a serem tomadas". Villas B�as disse nesta ter�a-feira ao jornal

O Estado de S. Paulo

que "as declara��es do general Mour�o n�o podem ser consideradas fora do contexto". Ele, no entanto, defendeu uma solu��o interna sem puni��o ao militar.

Mour�o, que atualmente ocupa o cargo de Secret�rio de Economia e Finan�as do Ex�rcito, em outubro de 2015 j� ficou no centro de outra pol�mica, quando criticou o governo petista e a ent�o presidente, Dilma Rousseff. Ele perdeu, com isso, a chefia do Comando Militar do Sul - Paran�, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.

(T�nia Monteiro)


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