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Estado de Minas

Jungmann e Ex�rcito decidem n�o punir formalmente general Mour�o


postado em 21/09/2017 12:07

Bras�lia, 21 - Depois de uma longa conversa no Minist�rio da Defesa, de quase uma hora, o ministro Raul Jungmann e o comandante do Ex�rcito, general Eduardo Villas B�as, decidiram encerrar a pol�mica criada pelo general da ativa Antonio Hamilton Martins Mour�o que, em palestra na �ltima sexta-feira, em uma Loja Ma��nica, em Bras�lia, defendeu a possibilidade de interven��o militar, diante da crise pol�tica que toma conta do Pa�s. Ficou acertado entre os dois que o general n�o sofrer� uma puni��o formal, para que n�o se transforme em um her�i interno.

Contudo, o general Villas B�as, que foi convocado por Jungmann para a reuni�o, vai chamar o general Mour�o para lhe advertir que quem fala pelo Alto Comando � ele, que sua fala foi inconveniente e que � preciso buscar a estabilidade, legalidade e legitimidade, de forma que o Ex�rcito n�o seja fator de instabilidade.

Todo esse desfecho do epis�dio foi acertado, passo a passo, entre Jungmann e Villas B�as, com muitas idas e vindas, com objetivo de evitar rusgas e problemas � autoridade de ambos.

O ministro-chefe do Gabinete de Seguran�a Institucional, general S�rgio Etchegoyen, participou das negocia��es para solu��o do caso. Mour�o deve ir para a reserva daqui a seis meses e � candidato a presidente do Clube Militar, em elei��o prevista para maio do pr�ximo ano.

Jungmann concordou com o comandante que Mour�o n�o pode ser transformado em v�tima e ficou acertada uma manifesta��o de Villas B�as em rela��o ao fato. Na conversa, o comandante informou que tomou provid�ncias internas, com repasse de orienta��es ao Alto Comando do Ex�rcito com objetivo de evitar qualquer tipo de nova saia justa para a institui��o. A solu��o acabou entendida por Jungmann.

O general Villas B�as avisou aos generais integrantes do Alto Comando que ele, o comandante, � o �nico que pode falar pelo colegiado ou pelo Ex�rcito, e a expressar o pensamento da For�a.

Durante a palestra, o general Mour�o havia dito que sua vis�o sobre as solu��es para a crise "coincidem com as dos companheiros do Alto Comando do Ex�rcito". O general Villas B�as disse ainda a Jungmann que no recado dado aos generais quatro-estrelas refor�ou sua posi��o de buscar estabilidade, legalidade e legitimidade, de forma que o Ex�rcito n�o seja fator de instabilidade. Falou tamb�m da import�ncia da coes�o da For�a, considerada essencial, particularmente neste momento, e que o Ex�rcito j� compreendeu a import�ncia da serenidade para vencer os desafios que est�o sendo enfrentados no Pa�s.

De acordo com interlocutores dos dois lados, Jungmann e Villas Boas se entenderam e a solu��o para o caso foi de consenso. Um dos interlocutores procurados pelo Broadcast Pol�tico (servi�o de not�cias em tempo real do Grupo Estado) contou que eles alinharam as posi��es, preservando suas autoridades.

O consenso � que esta foi a melhor solu��o porque qualquer outro movimento poderia trazer para o Ex�rcito um problema pol�tico, j� que poderiam surgir mais demonstra��es de solidariedade criando uma bola de neve, com Mour�o se transformando em v�tima.

A princ�pio, Jungmann, que deixou o caso na m�o de Villas B�as, por ser ele o superior hier�rquico direto do general Mour�o, queria uma solu��o mais dr�stica para o caso, pelo problema pol�tico criado por ele. Mas, depois, foi convencido de que, a melhor coisa, neste momento, � evitar aumentar o grau da temperatura.

(T�nia Monteiro)


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