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Estado de Minas

MPF junta � Lava Jato 3 caixas de documentos da Odebrecht em Ant�gua e Barbuda


postado em 25/09/2017 11:07 / atualizado em 25/09/2017 13:35

S�o Paulo, 25 - O Minist�rio P�blico Federal (MPF), no Paran�, informou ao juiz federal S�rgio Moro que juntou aos autos da Opera��o Lava-Jato o resultado parcial da quebra de sigilo banc�rio de contas ligadas ao Grupo Odebrecht mantidas no Ant�gua Overseas Bank e no Meinl Bank, em Ant�gua e Barbuda. A Procuradoria da Rep�blica recebeu mais de tr�s caixas de documentos banc�rios.

A maior parte dos dados est� sob sigilo. "Diante do grande volume de documentos f�sicos recebidos, n�o foi poss�vel realizar a an�lise devida de tal documenta��o, raz�o pela qual tais documentos devem permanecer em sigilo, tendo em vista a exist�ncia de investiga��es em andamento e de medidas cautelares a serem propostas", informou a for�a-tarefa da Lava Jato.

A Procuradoria da Rep�blica tirou o sigilo apenas de documentos de abertura da conta em nome da empresa offshore Innovation Research Engineering and Development LTD. Os dados foram juntados ao processo sobre supostas propinas da Odebrecht ao ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva. As vantagens incluiriam um terreno para abrigar o Instituto Lula e um apartamento vizinho ao do petista em S�o Bernardo do Campo, cidade do ABC paulista.

O Meinl Bank Antigua foi comprado pela Odebrecht no Caribe para movimentar propinas no exterior. O executivo Vin�cius Veiga Borin, um dos delatores da Lava Jato, relatou � for�a-tarefa, em junho do ano passada, que a empreiteira controlou 42 contas offshores no exterior, sendo que a maior parte delas foi criada ap�s aquisi��o da filial de um banco, o Meinl Bank Antigua, no fim de 2010.

Borin trabalhou em S�o Paulo na �rea comercial do Antigua Overseas Bank (AOB), entre 2006 e 2010. Ele e outros ex-executivos do AOB se associaram a Fernando Migliaccio e Luiz Eduardo Soares, ent�o executivos do Departamento de Opera��es Estruturadas - nome oficial da central de propinas da empreiteira, segundo a Lava Jato - da Odebrecht para adquirir a filial desativada do Meinl Bank, de Viena, em Ant�gua, um para�so fiscal no Caribe.

A aquisi��o envolveu ainda Ol�vio Rodrigues J�nior, respons�vel por intermediar a abertura das contas para a empreiteira no AOB. A participa��o de 51% da filial da institui��o financeira em Ant�gua foi adquirida, segundo o relato, por US$ 3 milh�es mais quatro parcelas anuais de US$ 246 mil. Ao final da negocia��o, o grupo passou a ter 67% do Meinl Bank Antigua.

Borin afirmou que o banco AOB come�ou a operar contas para a Odebrecht a partir de um pedido de Ol�vio Rodrigues, que se disse representante da empreiteira e interessado em abrir contas no banco para movimentar recursos referentes a obras no exterior. Ele afirmou ainda que acredita que os recursos movimentados em grande parte pelas contras associadas � Odebrecht "eram il�citos" ou n�o se referiam a pagamentos de fornecedores ou "relativos a obras da companhia".

(Julia Affonso e Ricardo Brandt)


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