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Estado de Minas

PF indicia filhos de Juc� por peculato, lavagem e organiza��o criminosa

A opera��o investiga desvio em recursos do programa Minha Casa Minha Vida


postado em 29/09/2017 07:43 / atualizado em 29/09/2017 07:57

Jucá tratou a operação como retaliação política(foto: Edilson Rodrigues / Agência Senado)
Juc� tratou a opera��o como retalia��o pol�tica (foto: Edilson Rodrigues / Ag�ncia Senado)

A Pol�cia Federal informou na noite desta quinta-feira (28) que indiciou dois filhos do senador Romero Juc� (PMDB/RR), l�der do Governo no Senado, na Opera��o Anel de Giges. Segundo a PF, o ex-deputado estadual Rodrigo de Holanda Menezes Juc� e sua irm� Marina de Holanda Menezes Juc� foram indiciados pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organiza��o criminosa.

A Anel de Giges investiga suposto desvio de R$ 32 milh�es por meio do superfaturamento na aquisi��o da Fazenda Recreio, localizada em Boa Vista e na constru��o do empreendimento Vila Jardim, do projeto Minha Casa Minha Vida no bairro Cidade Sat�lite, na capital de Roraima.

A PF informou que as penas previstas para os crimes atribu�dos aos filhos de Juc� chegam at� 30 anos de reclus�o - em caso de condena��o. "As investiga��es continuam, com an�lise do material apreendido e apura��o do envolvimento de outros integrantes nas pr�ticas criminosas", destacou o delegado Alan Robson.

Tamb�m s�o investigadas duas enteadas de Juc�, Luciana Surita da Motta Macedo e Ana Paula Surita Motta Macedo, filhas da prefeita de Boa Vista, Teresa Surita (PMDB). Elas e os filhos de Juc� foram conduzidos coercitivamente pela PF, por ordem da Justi�a Federal. O superintendente da Caixa em Roraima, Severino Ribas, � outro investigado.

A PF suspeita das transa��es decorrentes da venda da Fazenda Recreio para a constru��o do empreendimento Vila Jardim. Os investigadores miram os procedimentos internos da Caixa de fiscaliza��o e aprova��o do empreendimento.

Defesas


Romero Juc� publicou nota sobre o caso. "Repudio mais um espalhafatoso cap�tulo de um desmando que se desenrola nos �ltimos anos, desta vez contra minha fam�lia. Como pai de fam�lia carrego uma justa indigna��o com os m�todos e a falta de razoabilidade. Como senador da Rep�blica, que respeita o equil�brio entre os Poderes e o sagrado direito de defesa, me obrigo a, novamente, alertar sobre os excessos e midiatiza��o".

"N�o tememos investiga��o. Nem eu nem qualquer pessoa da minha fam�lia. Investiga��es contra mim j� duram mais de 14 anos e n�o exibiram sequer uma franja de prova. Todos os meus sigilos, banc�rio, fiscal e cont�bil j� foram quebrados e nenhuma prova. S� conjecturas".

Em junho de 2016, foi pedida a pris�o de um presidente de um poder, de um ex-presidente da Rep�blica e de um senador com base em conjecturas. Em setembro agora, por absoluta inconsist�ncia jur�dica, o inqu�rito foi arquivado. Desproporcional e constrangedor, esse epis�dio poderia ter sido evitado. Bem como poderia ter sido evitado o de hoje. Bastava �s autoridades pedirem os documentos anexados que comprovam que n�o h� nenhum crime cometido. Recebo essa agress�o a mim e a minha fam�lia como uma retalia��o de uma ju�za federal, que, por abuso de autoridade, j� responde a processo no Conselho Nacional de Justi�a (CNJ). Tornarei p�blico todos os documentos que demonstrar�o a in�pcia da opera��o de hoje", diz o texto.

A assessoria de imprensa da Caixa tamb�m se manifestou. "Com rela��o � Opera��o Anel de Giges, realizada nesta quinta-feira (28/09), a Caixa Econ�mica Federal esclarece que as informa��es est�o sendo repassadas exclusivamente �s autoridades competentes. A Caixa esclarece que mant�m contato permanente com as autoridades competentes, prestando irrestrita colabora��o com as investiga��es e opera��es policiais."


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