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Estado de Minas

Ministro do STJ faz enquete sobre interven��o militar no Brasil

Og Fernandes perguntou quem � a favor ou contra a atua��o dos militares no poder e o causou pol�mica no Twitter


postado em 29/09/2017 08:55 / atualizado em 29/09/2017 09:09

Apesar da pergunta, OG Fernandes disse defender a democracia(foto: Divulgação Flickr STJ)
Apesar da pergunta, OG Fernandes disse defender a democracia (foto: Divulga��o Flickr STJ)

Defendida por uma pequena parcela de brasileiros e grupos de direita, a possibilidade de o Brasil voltar a ter uma ditadura militar foi levada a s�rio por um ministro do Superior Tribunal de Justi�a (STJ), que resolveu fazer uma enquete sobre o assunto em sua rede social. O resultado foi pol�mica. O ministro OG Fernandes lan�ou a enquete no fim da tarde desta quinta-feira com a pergunta: “Vc � o juiz: o Brasil deve sofrer interven��o militar?”

At� a manh� desta sexta-feira (29), 29.748 pessoas votaram e o resultado parcial foi que 53% dos seguidores optaram pelo n�o e 47% pelo sim.

� s�rio?


A enquete rendeu muita pol�mica. O ministro Og Fernandes recebeu algum apoio de pessoas que defendem a ditadura militar, mas tamb�m foi bombardeado com cr�ticas. “S�rio isso ministro? Isso nem deveria ser a pauta do Brasil, ainda mais vindo de um magistrado”, respondeu um internauta. “Voc� � o Brasil: o juiz deve sofrer interven��o psiqui�trica?”, rebateu outro. Outro seguidor lembrou ao ministro que ele � membro do STJ. “N�o faz mais o pa�s passar por mais essa vergonha.”

Entre os favor�veis � interven��o, o argumento foi a corrup��o e o governo insatisfat�rio. Usu�rios defenderam a atua��o dos militares “antes que o povo se revolte e parta para uma guerra civil”.

Seguidor da democracia


A pol�mica foi tanta que o ministro precisou se manifestar. “Acalmem-se. De mim n�o ver�o qualquer manifesta��o fora da lei. Obrigado aos que entenderam o intuito da enquete”, disse. Og Fernandes disse que um juiz que atua no STJ n�o pode se encastelar. “Querem minha opini�o? Meu dever � cumprir a lei. Sou  seguidor da lei, da Constitui��o e da democracia no Brasil. Fa�o isso todo dia”, afirmou.


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