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Estado de Minas DO PATRIARCA AT� O RELATOR

Fam�lia Andrada: relator da den�ncia contra Temer est� no poder desde o Imp�rio

Bonif�cio Andrada (PSDB-MG) � o relator na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) da C�mara da segunda den�ncia contra o presidente Michel Temer apresentada pela Procuradoria-Geral da Rep�blica


postado em 01/10/2017 06:00 / atualizado em 01/10/2017 13:16

Deputado desde 1979, relator da segunda denúncia do Ministério Público contra Michel Temer (foto: Luis Macedo/Agencia Câmara )
Deputado desde 1979, relator da segunda den�ncia do Minist�rio P�blico contra Michel Temer (foto: Luis Macedo/Agencia C�mara )

Desde o imp�rio, descendentes do patriarca da Independ�ncia, Jos� Bonif�cio de Andrada e Silva, ocupam cargos importantes em todos os tr�s poderes. Eles j� foram ministro, governador e hoje s�o deputados, magistrados, procuradores, prefeitos e vereadores. No Parlamento, eles t�m assento desde 1821. Semana passada, a linhagem, que come�ou em Santos, no interior de S�o Paulo, mas tem base pol�tica estabelecida em Minas Gerais, mais precisamente na regi�o do Campo das Vertentes, voltou a ganhar os holofotes com a escolha de Bonif�cio Andrada (PSDB-MG) para ser relator na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) da C�mara da segunda den�ncia contra o presidente Michel Temer apresentada pela Procuradoria-Geral da Rep�blica. O deputado faz parte da quinta gera��o da linhagem do patriarca da independ�ncia, que tamb�m foi tutor de dom Pedro I.

Deputado mais velho da Casa – em termos de idade (87 anos) e de tempo no Parlamento –, est� no d�cimo mandato consecutivo na C�mara, onde chegou pela primeira vez em 1979, Bonif�cio foi incumbido pelo presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), de redigir um parecer contra ou a favor da aceita��o da den�ncia contra o presidente. Se seguir a mesma linha adotada na primeira den�ncia contra Temer, o parlamentar deve apresentar um parecer pela rejei��o da abertura de a��o contra Temer por obstru��o da justi�a e organiza��o criminosa. Tamb�m s�o alvos da den�ncia os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral).

Na �poca da vota��o, ele rejeitou a abertura de processo contra o presidente s� com o argumento de que estava a “a favor das institui��es e do progresso do Brasil”. Desta vez, ele promete um relat�rio t�cnico, baseado no direito constitucional, administrativo e penal. Ali�s, a sua forma��o em direito constitucional foi um dos motivos elencados por Pacheco para escolher Andrada para o posto, al�m de sua experi�ncia parlamentar.

E essa realmente � extensa. O primeiro cargo eletivo exercido pelo deputado foi em 1954, quando ele se elegeu, aos 22 anos, vereador em Barbacena, base eleitoral da fam�lia, que j� elegeu tr�s prefeitos para o comando da cidade. Hoje no PSDB, ele come�ou sua carreira na UDN e passou tamb�m pela Arena e pelo PTB, antes de se filiar ao PSDB. Depois de vereador, foi deputado estadual por tr�s mandatos antes de migrar para a C�mara.

Em 1989, chegou a ser candidato a vice-presidente da Rep�blica em uma chapa encabe�ada pelo hoje deputado federal Paulo Maluf (PSD). Al�m de formado em direito, ele � jurista, e propriet�rio e reitor licenciado da Universidade Presidente Ant�nio Carlos (Unipac), que tem unidades em 35 cidades mineiras.

“Heran�a”

Seus filhos tamb�m seguiram a trajet�ria da fam�lia e atuam em esferas importantes dos poderes da Rep�blica. Dos oito filhos, um � prefeito de Barbacena, Antonio Carlos Doorgal de Andrada, mas j� foi tamb�m deputado estadual e presidente do Tribunal de Contas de Minas Gerais. Outro � o deputado estadual Lafayette Andrada, que tamb�m j� foi vereador. Tem tamb�m o ex-advogado-geral da Uni�o e ex-vice-procurador-geral da Rep�blica Jos� Bonif�cio Borges de Andrada e o desembargador do Tribunal de Justi�a de Minas Gerais Doorgal Gustavo Borges de Andrada.

Entre suas quatro d�cadas de atua��o parlamentar, o projeto mais pol�mico j� apresentado pelo deputado, e que acabou n�o vingando devido � press�o da opini�o p�blica, foi uma proposta de 2011 que proibia a divulga��o ou publica��o de qualquer “sindic�ncia, procedimento investigat�rio, inqu�rito ou processo, ou qualquer ocorr�ncia de natureza penal” relativos a il�citos cometidos por candidatos durante o per�odo da campanha. Tamb�m ganhou destaque sua deten��o, em 2014, no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na regi�o metropolitana da capital, com uma arma sem registro.

Defesa


O presidente da Rep�blica, Michel Temer, retornou a Bras�lia no in�cio da tarde de ontem, e se reuniu com o ministro Moreira Franco, secret�rio-geral da Presid�ncia, no Pal�cio do Jaburu. Junto ao ministro Eliseu Padilha (Casa Civil), os dois s�o alvo, no mesmo processo, da segunda den�ncia da Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR), que come�a a tramitar esta semana na C�mara. Em S�o Paulo, pela manh�, o presidente recebeu a visita de Gaud�ncio Torquato, amigo h� d�cadas, que atua como consultor de comunica��o. A avalia��o de auxiliares do presidente � de que “n�o h� o que comemorar” sobre as novas grava��es do delator Joesley Batista, em que ele diz que o ex-procurador-geral Rodrigo Janot tinha o PMDB como alvo. O Planalto diz que a dela��o de Joesley foi armada.



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