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Estado de Minas

Fachin manda soltar advogado suspeito de ser aliado de Geddel


postado em 19/10/2017 16:50

Bras�lia, 19 - O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou soltar o advogado Gustavo Ferraz, preso junto com o ex-ministro Geddel Vieira Lima no dia 8 de setembro. Ferraz � suspeito de ser aliado do peemedebista e praticado crimes envolvendo a lavagem de dinheiro apurada no caso dos R$ 51 milh�es descobertos em um apartamento em Salvador.

Fachin determinou que Ferraz permane�a em regime domiciliar e pague fian�a estimada em 100 sal�rios m�nimos, segundo apurou a reportagem.

A Pol�cia Federal encontrou digitais de Ferraz em uma parte do material achado no apartamento em Salvador.

� PF, Gustavo Ferraz disse que em 2012 recebeu dinheiro em esp�cie em S�o Paulo, destinado a Geddel. Ele presumiu que o dinheiro seria destinado a campanhas do PMDB da Bahia. � Pol�cia, o advogado afirmou que "se sentiu tra�do por Geddel, por ele ter ficado com o dinheiro que serviria para ajudar a campanha de in�meros candidatos do PMDB nas elei��es de 2012 da Bahia".

O advogado afirma que conheceu Geddel Vieira Lima e o deputado e irm�o do ex-ministro, L�cio Vieira Lima, no fim de 2009. Em 2012, o advogado teria recebido uma mensagem de texto de Geddel pedindo para levar a Salvador uma contribui��o de campanha. Na �poca, segundo Gustavo Ferraz, o peemedebista disse que o dinheiro seria usado para campanhas de prefeitos e vereadores na Bahia.

No depoimento, Gustavo Ferraz diz n�o ter detalhes sobre o local e a pessoa que entregou a ele o dinheiro. Ele se dirigiu a um hotel em S�o Paulo, de l� caminhou algumas quadras at� um escrit�rio sem identifica��o e recebeu uma mala. Segundo disse � PF, em nenhum momento abriu a mala, mas percebeu que se tratava de uma grande quantia de dinheiro. "Que ficou at� com medo, pois achou que seria um valor de contribui��o pequeno e, pelo peso e tamanho da mala, percebeu que seria um valor alto ou maior do que imagina", consta do termo de depoimento de Ferraz.

Um motorista levou o enviado por Geddel ao aeroporto de Congonhas e, de l�, o advogado pegou um voo privado a Salvador. Ele disse que n�o recebeu valores para prestar o servi�o e levou os valores na casa do ex-ministro na Bahia. O advogado ajudou Geddel a tirar os pacotes pl�sticos com dinheiro. Segundo ele, eram pacotes com nota de R$ 100 e R$ 50, mas ele n�o soube dizer aos investigadores a quantia total de dinheiro.

(Beatriz Bulla)


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