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Estado de Minas

Goldman diz que PSDB vive situa�ao delicada e diz que Doria 'queimou o filme'


postado em 20/10/2017 16:43

S�o Paulo, 20 - O PSDB vive uma situa��o delicada em rela��o � elei��o de 2018 e s� n�o est� pior porque n�o surgiu alternativa melhor no espectro pol�tico-partid�rio, avaliou o vice-presidente nacional da sigla, Alberto Goldman. Para o ex-governador, a situa��o fica evidente na dificuldade dos tucanos de apresentar uma candidatura de destaque ao Planalto.

"A dificuldade � real, mas quem est� melhor do que o PSDB?", questionou Goldman, que participou na quinta-feira, 19, de um evento na capital paulista. Ele citou o governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), como o nome mais expressivo no momento dentro do partido, mas ponderou que ele "n�o � nenhuma figura de grande express�o, uma grande lideran�a nacional".

"N�o � um Lula, que foi um grande l�der, a verdade � essa", disse Goldman.

O ex-governador lembrou ainda que existem ainda outros nomes, como o senador Jos� Serra, o prefeito de Manaus, Arthur Virg�lio, mas voltou ao ponto. "Dizer que tem algu�m (no PSDB) que salta como o candidato que poder� empolgar o povo brasileiro? Nada me parece, n�o � vis�vel isso."

Doria

Em rela��o ao prefeito Jo�o Doria, com quem trocou acusa��es e cr�ticas h� duas semanas pelas redes sociais, o ex-governador considerou que o "perigo" de sua candidatura "est� um pouco diminu�do". Doria, em sua avalia��o, teria conseguido canalizar a rejei��o ao PT na cidade para se eleger em primeiro turno em 2016, mas "queimou o filme" ao acreditar que aquele momento persistia at� hoje.

O tucano tamb�m disse entender que a imagem do PSDB � prejudicada por situa��es como a do senador A�cio Neves, que retomou o cargo essa semana ap�s o Senado derrubar as medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

"O presidente do partido acabou se constituindo figura extremamente danosa para a (nossa) imagem", afirmou Goldman, lembrando do �udio em que o A�cio e Joesley Batista acertam pagamento de R$ 2 milh�es.

Polariza��o

Goldman participou de um encontro intitulado "PSDB, presente e futuro" na Casa do Saber, em S�o Paulo. Em sua avalia��o, o partido apresenta problemas, entre eles a forte indefini��o de sua bancada em rela��o a temas pol�micos, mas ainda mant�m uma espinha dorsal de elementos program�ticos.

Ele disse que ainda se mant�m no partido "apesar dos conflitos" com parte de seus dirigentes, como A�cio e Tasso Jereissati, senador e presidente interino da sigla, a quem chamou de "caciques coron�is". "S�o coron�is modernos, pessoas que n�o t�m viv�ncia partid�ria e n�o sabem conduzir o que � um partido pol�tico", disparou.

Apesar desse cen�rio, o vice-presidente nacional do partido disse entender que n�o v� alternativa no cen�rio pol�tico para ocupar o espa�o do PSDB. O perigo, por outro lado, seria a emerg�ncia de candidaturas competitivas nos extremos do espectro pol�tico, como foi a elei��o municipal do Rio Janeiro em 2016, quando Marcelo Freixo (Psol) e Marcelo Crivella (PRB) concentraram o debate e os votos.

"O desafio eleitoral imediato � construir uma frente no centro pol�tico, fugindo do que se chama de esquerda petista e do que nasce agora como a direita (...) aglutinar esse centro pol�tico para enfrentar esses dois lados que est�o surgindo", disse Goldman.

(Marcelo Osakabe)


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