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Estado de Minas

Temer escolhe n�o depor pessoalmente sobre Decreto dos Portos


postado em 25/10/2017 19:01

Bras�lia, 25 - O presidente Michel Temer escolheu n�o depor pessoalmente, e sim apresentar respostas por escrito �s perguntas que lhe forem feitas, no inqu�rito que apura suspeitas de corrup��o e lavagem de dinheiro na edi��o de um decreto do setor portu�rio, no qual � investigado.

"O Sr. Presidente da Rep�blica informa que encaminhar� por escrito a sua manifesta��o, raz�o pela qual requer seja fixado prazo para tanto, com a respectiva intima��o dos seus patronos", disse o advogado de Temer, Ant�nio Cl�udio Mariz de Oliveira, nesta quinta-feira, 25, ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Lu�s Roberto Barroso.

Relator do inqu�rito no STF, Barroso autorizou, no dia 5 de outubro, a procuradora-geral da Rep�blica, Raquel Dodge, a colher depoimento do presidente, mas permitiu que Temer escolhesse se preferia responder pessoalmente ou por escrito.

Ouvir Temer foi uma das provid�ncias pedidas pela procuradora-geral da Rep�blica, Raquel Dodge, e autorizada por Barroso em decis�o do dia 5 de outubro. Na ocasi�o, � imprensa, o Planalto disse que "responder� aos questionamentos pertinentes ao inqu�rito".

O inqu�rito no Supremo apura se a Rodrimar, empresa que opera no Porto de Santos, foi beneficiada pelo decreto assinado por Temer em maio, que ampliou de 25 para 35 anos as concess�es do setor, prorrog�veis por at� 70 anos. Al�m do presidente, s�o investigados Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), ex-assessor de Temer e ex-deputado federal, e Ant�nio Celso Grecco e Ricardo Conrado Mesquita, respectivamente, dono e diretor da Rodrimar.

Provid�ncias

Na decis�o do in�cio de outubro, Barroso autorizou, tamb�m, que sejam ouvidos os investigados e o subchefe para assuntos jur�dicos da Casa Civil, Gustavo do Vale Rocha; o advogado Jos� Yunes, amigo do presidente; o coronel Jo�o Baptista Lima Filho, aliado do presidente citado em relat�rio de investiga��o da Opera��o Patmos; o executivo Ricardo Saud; Edgar Safdie, acusado de intermediar o recebimento de propinas.

Lu�s Roberto Barroso determinou, tamb�m, que seja fornecido � Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) o registro de entrada e sa�da no Pal�cio do Planalto ao longo deste ano de citados em investiga��es - entre eles, Yunes, o coronel Lima, Antonio Celso Grecco, Ricardo Conrado Mesquita e Edgar Safdie.

Outra provid�ncia pedida pela PGR e autorizada por Barroso � a obten��o do registro de doa��es eleitorais da empresa Rodrimar, ou qualquer outra empresa do mesmo grupo econ�mico, feitas a Temer e/ou aos diret�rios nacional ou regional do PMDB "ao menos nas duas �ltimas elei��es (2014/2106)".

O inqu�rito foi aberto por Barroso em agosto ap�s pedido feito pelo ex-procurador-geral Rodrigo Janot, depois de an�lise de documentos apreendidos na Opera��o Patmos, que deflagrou o caso J&F em maio, e intercepta��es telef�nicas de Loures com Temer tratando sobre o decreto. Os investigados s�o suspeitos dos crimes de lavagem de dinheiro, corrup��o ativa e corrup��o passiva.

(Breno Pires e Rafael Moraes Moura)


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