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Estado de Minas

Doria admite ser vice de Alckmin e volta a defender alian�a de centro

Em entrevista a um programa de televis�o, prefeito de S�o Paulo declarou que 'tudo � poss�vel' e que j� est� conversando sobre a sucess�o presidencial com Geraldo Alckmin


postado em 06/11/2017 03:13 / atualizado em 06/11/2017 07:56

'No diálogo, tudo é possível, ainda mais com Geraldo Alckmin', disse João Doria(foto: Diogo Moreira/A2img )
'No di�logo, tudo � poss�vel, ainda mais com Geraldo Alckmin', disse Jo�o Doria (foto: Diogo Moreira/A2img )

S�o Paulo – O prefeito de S�o Paulo, Jo�o Doria (PSDB), admitiu a possibilidade de ser candidato a vice-presidente da Rep�blica em uma chapa encabe�ada pelo governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), em 2018.

Em entrevista exibida na madrugada desta segunda-feira, no programa Canal Livre, da TV Bandeirantes, o tucano declarou que "tudo � poss�vel" e voltou a defender que s� uma alian�a partid�ria de centro encabe�ada pelo PSDB seria capaz de derrotar o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) e o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) no ano que vem.

Apesar de dizer que n�o se apresenta como candidato � elei��o presidencial de 2018, Doria afirmou que est� conversando sobre a disputa com Alckmin.

"Hoje tudo � poss�vel. No di�logo, tudo � poss�vel, ainda mais com Geraldo Alckmin", disse o prefeito, quando perguntado se aceitaria ser vice do governador. "Tem que ter o entendimento e sobre a mesa avaliar o que � melhor para o PSDB e o que � melhor para o Brasil."

Ap�s cr�ticas de que estava abandonando a cidade para viajar pelo Pa�s e se projetar nacionalmente, Doria afirmou que j� recuou. "Eu entendi o recado, n�s j� mudamos, reduzimos o n�mero de viagens, foco na cidade", afirmou. "Quanto � decis�o de ser ou n�o ser (candidato), n�o � uma decis�o minha, � uma decis�o da popula��o."

Convidado por outros partidos para se filiar e conseguir ser indicado como candidato a presidente, Doria afastou a possibilidade de sair do PSDB. "N�o � minha �ndole", afirmou. Ele n�o descartou ainda a possibilidade de ser candidato a governador na disputa pela sucess�o de Geraldo Alckmin, apesar de dizer que sequer encampa a ideia.

Alian�a de centro


O tucano reconheceu que Lula e Bolsonaro, atuais l�deres nas pesquisas eleitorais, s�o nomes fortes para a disputa presidencial, o que representa um risco para o Pa�s. Para Doria, Lula � o candidato da extrema esquerda e Bolsonaro, da extrema direita.

"O que eu defendo hoje � que o PSDB possa ter uma candidatura pacificadora, aglutinadora e principalmente que as for�as de centro estejam unidas. Caso contr�rio teremos um segundo turno da elei��o disputado por Bolsonaro e Lula", disse o prefeito.

"O Lula, se voc� n�o tiver muita for�a e muita tenacidade, voc� sucumbe diante dele. Ele engole voc�. O Bolsonaro n�o � diferente, com outro estilo, com outro jeito", afirmou.

Para compor essa alian�a, ele defendeu a inclus�o do PMDB, apesar de todo o desgaste do presidente Michel Temer. "A meu ver, com todo o desgaste circunstancial, (o PMDB) deve fazer parte sim dessa frente ampla", disse, citando tamb�m DEM, PP, PPS, PRB e PR como poss�veis aliados.

Doria acredita que Lula ser� candidato a presidente, mesmo diante do risco de o petista ser condenado em segunda inst�ncia. "E, mesmo que isso n�o ocorra, continuar� sendo candidato, mesmo com Jaques Wagner (ex-governador da Bahia), Fernando Haddad (ex-prefeito de S�o Paulo) ou quem quer que seja, ser� o Lula." Doria disse ainda que "adoraria" enfrentar o ex-presidente na disputa. "O Lula me teme e ele sabe que ele me teme."

Perguntado sobre outros nomes que tentam se viabilizar, Doria disse n�o acreditar que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ser� candidato e afirmou que o apresentador de televis�o Luciano Huck n�o tem suporte partid�rio para a disputa.

Candidato �nico


O prefeito da capital paulista defendeu, na entrevista, que o PSDB defina seu candidato ao Planalto na conven��o nacional que realizar� no dia 9 de dezembro como uma "demonstra��o de equil�brio" e capacidade para liderar o debate eleitoral em 2018. "Com pr�vias ou sem pr�vias."

Como plano de governo, o tucano disse que o partido precisa se concentrar em propostas para gerar empregos para a classe mais pobre.

Discordando do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que, em artigo publicado neste domingo defendeu o desembarque do PSDB do governo Temer, Doria disse que o partido precisa manter seus ministros no governo e seguir alinhado � pol�tica econ�mica. "Se era pra sair, j� dever�amos ter sa�do", declarou.

Farinata


O prefeito confirmou que sua gest�o abandonou a ideia de implantar a farinata - composto produzido a partir de alimentos pr�ximos ao vencimento - na merenda de escolas municipais e no atendimento � popula��o em situa��o de rua. Ele reconheceu que o governo "errou" na condu��o do programa, apesar da "qualidade" do produto.

"Encerramos esse processo, n�o vamos ter mais a farinata." Ele afirmou que a Prefeitura vai anunciar nesta semana o incremento de frutas, verduras, arroz, feij�o e prote�nas na merenda escolar e no atendimento � popula��o de rua.


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