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Estado de Minas

Temer diz que foi denunciado porque Janot queria impedir nomea��o


postado em 06/11/2017 20:13

Bras�lia, 06 - O presidente da Rep�blica, Michel Temer, afirmou nesta segunda-feira, 6, que foi denunciado criminalmente duas vezes porque o ex-procurador-geral da Rep�blica Rodrigo Janot, autor das acusa��es formais, queria impedir sua influ�ncia na escolha do novo chefe do Minist�rio P�blico. Temer falou como v�tima de uma "trama" que "pretendeu mergulhar o Brasil numa crise pol�tica", ao discursar a deputados l�deres de partidos e bancadas na C�mara, convidados para reuni�o no Pal�cio do Planalto.

"Urdiram muitas tramas, na verdade, para derrubar o presidente da Rep�blica, derrubar o regime posto. As duas den�ncias que foram desautorizadas pela C�mara, hoje est� robustamente, relevantemente, fortemente demonstrado, era uma articula��o que tinha um objetivo mesquinho, min�sculo, menor, de derrubar o governo para impedir o presidente de indicar o sucessor daquele que ocupava a PGR", disse o peemedebista.

Com o fim do mandato de Janot, Temer indicou para substitu�-lo a segunda colocada na lista tr�plice encaminhada pela Procuradoria-Geral da Rep�blica, Raquel Dodge. Ele rompeu o hist�rico recente ao ignorar o primeiro colocado, Nicolau Dino, do grupo de Janot. Raquel Dodge � tida como advers�ria interna do ex-procurador-geral no �rg�o.

Temer foi denunciado formalmente no �mbito da dela��o premiada do grupo JBS por corrup��o passiva, organiza��o criminosa e obstru��o da Justi�a. Sem citar as den�ncias, ele disse aos deputados que o livraram de perder o mandato, barrando no voto o processamento das acusa��es at� o fim de seu governo, que faz um governo "conjugado" e "semiparlamentarista". "Ningu�m obstacularizou, ningu�m impediu que se apurasse isso ou aquilo", defendeu-se o presidente.

Temer tamb�m fez um apelo, em tom resignado, para que os deputados ajudem a aprovar pelo menos uma revis�o previdenci�ria, diante das dificuldades do Congresso de aceitar a �ntegra da reforma da Previd�ncia proposta pelo Planalto. Ele afirmou que continuou trabalhando "apesar das inf�mias" contra ele e que os pr�ximos 14 meses de governo ser�o de prosperidade. "Precisamos a essa altura descomprimir o Pa�s", disse.

(Felipe Fraz�o e Carla Ara�jo)


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