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Estado de Minas

Gleisi diz que alian�as do PT em 2018 ser�o com partidos de esquerda


postado em 06/11/2017 20:19

S�o Paulo, 06 - A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), divulgou um texto em suas redes sociais nesta segunda-feira, 6, no qual defende a decis�o da dire��o do partido que restringe a pol�tica de alian�as petista �s legendas e grupos de esquerda. O texto � uma rea��o � entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo do presidente estadual do PT de S�o Paulo e pr�-candidato ao governo paulista Luiz Marinho, para quem a proibi��o deve ser revista.

"O PT tem sua alian�a pol�tica com o povo brasileiro, suas lutas e conquistas. A alian�a eleitoral para eleger Lula em 2018 tem de ser constru�da com setores progressistas da sociedade e com a centro esquerda, baseada na reconstru��o do Estado brasileiro e na revoga��o dos retrocessos implementados por esse governo golpista", diz Gleisi.

A senadora inclui no leque de alian�as indesejadas as for�as que apoiaram a reforma trabalhista, a emenda do teto, a revis�o do sistema de explora��o do pr�-sal e as privatiza��es do governo Michel Temer.

Na pr�tica, a entrevista de marinho ao Estad�o desencadeou o debate interno no PT sobre a pol�tica de alian�as a ser adotada no ano que vem. No entorno de Lula, a opini�o corrente � que Marinho apenas verbalizou o que boa parte do partido j� pensa mas foi precipitado.

A Democracia Socialista (DS), corrente de esquerda que integra a Mensagem, publicou uma nota na qual refor�a a decis�o tomada pelo 6� Congresso Nacional do PT, inst�ncia m�xima do partido.

"A pol�tica de alian�as, incluindo as coaliz�es eleitorais, deve aglutinar quem partilhe de uma perspectiva anti-imperialista, antimonopolista, antilatifundi�ria e radicalmente democr�tica. Aponta para um governo encabe�ado pelo PT, Lula presidente, com partidos, correntes e personalidades que estabele�am compromisso program�tico dessa natureza", diz a resolu��o aprovada pelo 6� Congresso do PT.

A corrente aborda ainda a decis�o do PT de Alagoas de voltar a integrar o governo de Renan Filho (PMDB). "Em Alagoas, assim como em outros Estados, � preciso reconstruir o PT com independ�ncia de classe, ao lado dos movimentos sindicais e populares, com programa e alian�as de esquerda", diz a DS.

Al�m de Alagoas, o PT negocia alian�as com o PMDB em ao manos outros cinco Estados: Minas Gerais, Cear�, Piau�, Sergipe e Paran� (ber�o eleitoral de Gleisi).

Diante da forte repercuss�o interna da entrevista, o pr�prio Marinho divulgou uma nota no final de semana explicando sua posi��o. Segundo ele, a candidatura de Lula n�o vai precisar de alian�as fora do campo da esquerda, descarta uma coliga��o com o PMDB em S�o Paulo mas reitera que existem exce��es entre as lideran�as peemedebistas como o senador Roberto Requi�o (PMDB-PR), que se posicionou contra o impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff e faz oposi��o ao governo Temer.

"Como afirmado, acredito que o presidente Lula � maior e n�o precisar� de nenhuma alian�a com golpistas para a defesa do seu legado e restabelecer direitos e a democracia no Pa�s. Disse tamb�m que caber� � dire��o nacional, no tempo adequado, tratar das diversas contradi��es regionais, a exemplo do senador Roberto Requi�o, do PMDB, do Paran�, e diversos outros exemplos no Nordeste", afirmou Marinho.

Segundo Gleisi, o debate interno sobre pol�tica de alian�as � livre no PT e o martelo ser� batido no momento adequado.

"A milit�ncia e dirigentes do PT podem debater � vontade a pol�tica de alian�as, que ser� definida democraticamente nas inst�ncias partid�rias, com base em um projeto para o Brasil", diz a nota de Gleisi.

(Ricardo Galhardo)


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