
O deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) permanecer� em Bras�lia at� pelo menos o dia 20 de novembro, quando deve retornar a Curitiba, onde cumpre mandado de pris�o preventiva no Complexo M�dico-Penal de Pinhais.
A princ�pio, o ex-deputado permaneceria em Bras�lia somente at� o fim dos interrogat�rios presenciais da a��o penal da Opera��o S�psis, encerrados nessa ter�a-feira (6). No entanto, o juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal da capital, deferiu um pedido da defesa para adiar o retorno de Cunha a Curitiba.
Nessa ter�a-feira (6), durante seu interrogat�rio, Cunha afirmou n�o possuir mais fonte de renda e viver em “situa��o de absoluta pen�ria”, motivo pelo qual n�o teria condi��es de pagar passagens para seus advogados irem a Curitiba, impossibilitando sua plena defesa na S�psis.
Apesar de a Justi�a ter autorizado o deslocamento tempor�rio de Cunha a Bras�lia para exercer sua defesa presencial na a��o penal da S�psis, diversos pedidos apresentados pela defesa do ex-deputado, de transfer�ncia definitiva para a capital, foram negados. O �ltimo deles foi negado pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com a decis�o de Vallisney, a Pol�cia Federal (PF) dever� providenciar o retorno de Cunha a Curitiba entre os dias 20 de novembro, quando se encerra o prazo das alega��es finais da defesa na S�psis, e 24 de novembro. O ex-deputado est� em Bras�lia desde 15 de setembro, em uma instala��o da Pol�cia Civil.
Pesam sobre Cunha ao menos tr�s mandados de pris�o preventiva, sendo um da Justi�a Federal de Bras�lia e outro do Supremo Tribunal Federal (STF). O terceiro, mais antigo, foi expedido em outubro do ano passado pelo juiz federal Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, que condenou o ex-deputado a mais de 15 anos de reclus�o na Opera��o Lava-Jato. (Com Ag�ncia Brasil)