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Estado de Minas

Gilmar diz que comit� do TSE sobre 'fake news' ser� amplo e nega censura


postado em 07/11/2017 21:43

Bras�lia, 07 - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, disse nesta ter�a-feira, 7, que a ofensiva do tribunal contra a prolifera��o de not�cias falsas na campanha de 2018 dever� contar com um comit� amplo que reunir� especialistas do meio. Mendes tamb�m garantiu que a elabora��o de estrat�gias para barrar a dissemina��o de "fake news" nas pr�ximas elei��es n�o representa censura.

"N�o se tolera o abuso, especialmente no campo eleitoral. Cada momento tem l� as suas peculiaridades, e cada situa��o tem l� as suas peculiaridades, mas ningu�m est� pensando em estabelecer censura. Queremos realmente que toda a sociedade participe desse esfor�o", disse o ministro a jornalistas, depois de participar de uma cerim�nia em que foi assinado um termo de coopera��o t�cnica entre o TSE e o Instituto Nacional de Tecnologia da Informa��o (ITI) para o interc�mbio de servi�os biom�tricos.

"O que n�s precisamos � de ter provimentos c�leres porque essas not�cias se alastram hoje com for�a", frisou o ministro.

Para o presidente do TSE, n�o d� pra menosprezar o efeito das chamadas "fake news", depois do efeito provocado nas campanhas de Hillary Clinton e Emmanuel Macron, respectivamente nos Estados Unidos e na Fran�a.

"N�s tivemos, n�o faz muito tempo, na Fran�a e vimos l� a seriedade que esse tema pode assumir. Nos Estados Unidos, os senhores tamb�m t�m acompanhado e sabem bem avaliar tudo isso e as consequ�ncias que isso pode ter. N�o d� pra menosprezar", comentou Gilmar, dirigindo-se aos rep�rteres que acompanharam o evento.

"Temos a� a 'fake news' simples, mas temos as manipula��es muito elaboradas, na Fran�a houve aquilo que se chamaram de 'Macronleaks', em que misturaram coisas verdadeiras com coisas falsas, documentos que foram vazados e que afetavam de maneira significativa as elei��es", avaliou o ministro.

Intelig�ncia

Em meio � ofensiva do TSE para barrar o avan�o de "fake news" na campanha de 2018, entidades da sociedade civil reagiram � inclus�o do Ex�rcito, da Ag�ncia Brasileira de Intelig�ncia (Abin) e da Pol�cia Federal (PF) nas discuss�es, temendo que haja margem para excessos e amea�a � liberdade de express�o. Gilmar Mendes, no entanto, defendeu a inclus�o dessas institui��es no debate.

"Nessa �rea n�s temos, �s vezes, manipula��es criminosas e temos setores hoje da intelig�ncia que j� disp�em de informa��es, tanto � que acompanham a� situa��es as mais diversas ligadas com atividades criminosas. Surgiu a ideia de termos um di�logo com o Ex�rcito, que tem um departamento muito forte nessa �rea de tecnologia e de an�lise, para que n�s possamos ter todas as indica��es necess�rias", ressaltou Gilmar.

O presidente do TSE chamou aten��o para a exist�ncia de sites sediados no exterior que publicam not�cias sobre o Brasil que repercutem dentro da popula��o nacional.

"Um dos grandes problemas que a gente enfrenta hoje � que voc� precisa quase de um direito transnacional para enfrentar tudo isso. A toda hora, surgem essa hist�ria: sites que est�o sediados em pa�ses bastante distantes e que est�o produzindo not�cias voltadas para o Brasil e com repercuss�o entre n�s. Em suma, tudo isso precisamos estar aparelhados para enfrentar", concluiu o ministro.

(Rafael Moraes Moura e Breno Pires)


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