
Um dos alvos da Opera��o Sothis, 47ª fase da Lava-Jato, � um ex-gerente da Transpetro, subsidi�ria da Petrobras, seus parentes e intermedi�rios.
De acordo com o Minist�rio Publico Federal (MPF) no Paran�, eles s�o suspeitos de operacionalizar o recebimento de R$ 7 milh�es de propinas pagas por empresa de engenharia, entre setembro de 2009 e mar�o de 2014. As a��es ocorrem em v�rios estados.
Segundo as investiga��es, o ex-gerente teria pedido, inicialmente, o pagamento de 1% do valor dos contratos da empresa com a Transpetro como propina, entretanto o acerto final ficou em 0,5%.
“Esse valor foi pago mensalmente em benef�cio do Partido dos Trabalhadores (PT), de modo independente dos pagamentos feitos pela mesma empresa a pedido da presid�ncia da Transpetro, e que eram redirecionados ao PMDB.
O ex-gerente se desligou da subsidi�ria da Petrobras recentemente”, diz a nota divulgada pelo MPF .
A procuradora da Rep�blica Jerusa Burmann Viecili disse que “nesse caso houve um dos esquemas mais rudimentares de lavagem de dinheiro da Lava-Jato.
A propina sa�a da conta banc�ria da empresa de engenharia para a conta banc�ria de empresa do filho, sem qualquer contrato ou justificativa para o repasse do dinheiro”.
Segundo a procuradora, al�m disso, est�o sendo investigados contratos entre a empresa do filho, controlada de fato pelo ex-gerente, e a Transpetro, “o que pode indicar a inexist�ncia ou falha grave de mecanismos de compliance”.
A Pol�cia Federal cumpre neste ter�a-feira (21) oito mandados de busca e apreens�o, cinco de condu��o coercitiva e um de pris�o tempor�ria na 47ª fase da Lava Jato, chamada de Opera��o Sothis.
De acordo com a PF, o nome da opera��o � uma refer�ncia a uma das empresas investigadas, a Sirius. A estrela Sirius era chamada pelos eg�pcios de Sothis. (Com Ag�ncia Brasil)