Rio - Os ex-governadores do Rio Anthony Garotinho (PR) e Rosinha Garotinho (PR) e mais sete pessoas foram presos na manh� desta quarta-feira, 22, apontados pelo Minist�rio P�blico Eleitoral como suspeitos de crimes de corrup��o, concuss�o, participa��o em organiza��o criminosa e falsidade na presta��o de contas eleitorais. Um dos mandados de pris�o � contra o ex-ministro dos Transportes e presidente nacional do PR, Ant�nio Carlos Rodrigues. At� o momento, n�o foi confirmado se ele j� foi encaminhado � PF.
O empres�rio tamb�m disse aos investigadores que um comparsa de Garotinho, Ant�nio Carlos Ribeiro da Silva, conhecido como Toninho, seguia e mostrava estar armado para amea�ar os 'colaboradores' do esquema. A Justi�a classificou o homem, que � ex-policial, como "o bra�o armado da organiza��o criminosa". Rodrigues procurou a Pol�cia Federal para fazer a dela��o.
Outros empres�rios tamb�m informaram � PF que o ex-governador cobrava propina nas licita��es da prefeitura de Campos, exigindo o pagamento para que os contratos fossem honrados pelo poder p�blico daquele munic�pio. Um ex-secret�rio municipal tamb�m foi preso. "Ap�s os procedimentos de praxe, os presos ser�o encaminhados ao sistema prisional do Estado, onde permanecer�o � disposi��o da Justi�a", disse a PF, por meio de nota.
Garotinho j� havia sido preso duas vezes, desde 2016, por acusa��es de corrup��o. A assessoria do ex-governador informou que Garotinho foi preso no Rio, onde tem apartamento no bairro do Flamengo, na zona sul. J� Rosinha teria sido presa em Campos e levada para a sede da PF no munic�pio.
Em nota, a assessoria disse que "querem calar o Garotinho mais uma vez" e que o ex-governador atribui a opera��o "a mais um cap�tulo da persegui��o que vem sofrendo" por ter denunciado um esquema envolvendo o ex-governador S�rgio Cabral na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) e irregularidades supostamente praticadas pelo desembargador Luiz Zveiter. Garotinho se diz inocente, assim como os demais acusados na opera��o desta quarta-feira, e ainda diz que � amea�ado pelo presidente afastado da Alerj, Jorge Picciani, que voltou nesta ter�a-feira, 22, � cadeia de Benfica.