
O Minist�rio P�blico Federal em Minas Gerais emitiu recomenda��o � Pol�cia Rodovi�ria Federal (PRF) para que impe�a servidor acusado de abastecer o carro dele no sistema de abastecimento da corpora��o, de participar de processo seletivo, em que foi classificado em primeiro lugar.
De acordo com o MPF, o homem, lotado na delegacia de Pouso Alegre, no Sul de Minas, responde a processo de improbidade administrativa, al�m de investiga��o interna da PRF, mas est� na fase final de sele��o para o cargo de assessor parlamentar do gabinete do Diretor-Geral da PRF.
A recomenda��o, emitida na ter�a-feira da semana passada, mas divulgada nesta segunda-feira pelo MPF, pede 10 dias para o cumprimento.
O homem, segundo o processo que corre na Justi�a, usou o sistema de abastecimento das viaturas da PRF para abastecer o ve�culo dele. Foi aberto procedimento contra ele, que foi afastado do cargo.
Posteriormente, a superintend�ncia da PRF em Minas sugeriu a realiza��o de teletrabalho pelo servidor, medida consentida pela Justi�a. Mas, contrariando a situa��o em que o servidor se encontra, ele foi classificado em 1° lugar no processo seletivo.
Na recomenda��o, o MPF destaca que “a situa��o viola as pr�prias regras do edital que regulamenta o processo seletivo, j� que o seu item 4.1, "a", condiciona a participa��o dos interessados � inexist�ncia de qualquer licen�a ou suspens�o de atividades”.
Na recomenda��o, o procurador Lucas de Morais Gualtieri questiona qual a mensagem passada pela corpora��o ao nomear servidor com esse tipo de hist�rico para cargo relevante. “Al�m disso, esse � um cargo que, por sua natureza, exige que seu detentor ostente hist�rico funcional ilibado e livre de questionamentos quanto � moralidade, probidade e cumprimento dos deveres inerentes ao cargo”, afirma o procurador.
Al�m da elimina��o do servidor do processo seletiva, a recomenda��o pede ainda que a corpora��o deixe especificado nos pr�ximos editais a proibi��o de servidores que estejam respondendo a processos administrativos.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Pol�cia Rodovi�ria Federal (PRF), mas at� o momento da publica��o n�o havia recebido o retorno dos questionamentos sobre o caso.