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Estado de Minas

Teste identifica falhas em tr�s pontos da urna eletr�nica; TSE n�o v� riscos

O coordenador de sistemas eleitorais do TSE, Jos� de Melo Cruz, afirmou, no entanto, que n�o h� risco de ter ocorrido falha nas elei��es dos anos anteriores


postado em 01/12/2017 15:43 / atualizado em 01/12/2017 16:28

No relat�rio do Teste P�blico de Seguran�a 2017 do sistema eletr�nico de vota��o, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou nesta sexta-feira, 1, ter identificado falhas que permitiram o acesso, por parte dos investigadores que fizeram o teste, a 3 pontos importantes da urna eletr�nica que ser� usada nas elei��es de 2018.

Segundo o tribunal, as falhas est�o sendo corrigidas e n�o h� riscos quanto � vota��o de 2018, e o problema n�o ocorreu na elei��o passada porque foi identificado em uma atualiza��o de sistema.

Os investigadores chamados pelo TSE para testarem a urna descobriram a chave de acesso ao sistema de arquivo da urna, o que permitiu ter acesso ao log (esp�cie de caixa preta), e ao registro digital de vota��o.

Apesar de o presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, ter utilizado a palavra vulnerabilidade, o coordenador de sistemas eleitorais do TSE, Jos� de Melo Cruz, preferiu chamar de outra forma: "Foram tr�s achados, mas n�o vulnerabilidades". Melo Cruz disse que os "achados" v�o ser rapidamente corrigidos e explicou que ainda n�o � poss�vel dar o detalhamento completo do teste porque a an�lise ainda n�o concluiu.

Ele garantiu que n�o h� chance de a falha ter acontecido em elei��es anteriores, porque ela tem rela��o com uma nova atualiza��o na urna que houve j� com vistas a 2018.

"A falha espec�fica encontrada foi colocada no nosso processo de atualiza��o do sistema. Essa atualiza��o � necess�ria de ser feita, � dif�cil de ser feita, para que o software esteja acompanhando as mais novas formas de sistema operacional. Esse trabalho � �rduo e est� em andamento mas n�o � nada imposs�vel de ser conseguido", disse.

A falha


Dos 14 pontos testados, houve falhas em 3. Segundo o coordenador Jos� de Melo Cruz, "o grupo de investigadores conseguiu invadir o sistema e ter acesso ao 'log' e conseguiram acesso a aquele sistema que vai monitorando a urna e descrevendo tudo que acontece".

"Eles conseguiram tamb�m acesso ao RDV, que � o registro digital do voto, mas n�o conseguiram acesso a modificar o RDV, mas apenas a observar", disse, afirmando que o acesso ao RDV n�o permitia identificar o eleitor nem saber em quem ele voltou.

"Eles tiveram acesso, mas n�o � ordem de vota��o e aos votos que foram dados pela urna. N�o conseguiram identificar o voto dos presentes", disse.

'Credibilidade'


Para o presidente do TSE, Gilmar Mendes, que citou as descobertas de falhas, o Teste P�blico de Seguran�a � importante justamente para apontar necess�rias corre��es antes das elei��es.

"Isso demonstra a import�ncia da sociedade civil na tarefa de identificar poss�veis vulnerabilidades", disse ele, afirmando que desde 2015 o teste p�blico � parte obrigat�ria do processo das elei��es.

Ele afirmou que a "a credibilidade � cada vez mais robustecida nos sistemas de hardware, software e correlatos", gra�as a essa "contribui��o permanente para o engenho brasileiros que � a urna eletr�nica".

"Inimagin�vel seria hoje que se voltasse � chamada era do voto em papel, �poca que facilitava fraude humana na apura��o e totaliza��o do foto. Sem falar no atraso. � uma �poca do passado e queremos que n�o volte para nos assombrar", disse.


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