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Estado de Minas

Cabral desmente depoimentos de operadores


postado em 07/12/2017 20:19

Rio, 07, 07 - O ex-governador do Rio, S�rgio Cabral (PMDB), se ocupou nesta quinta-feira, 7, de desmentir os depoimentos de seus operadores, em audi�ncia hoje para a 7� Vara Federal Criminal. Ele afirmou que Carlos Miranda, apontado pelo Minist�rio P�blico Federal (MPF) por ser o seu "homem da mala", guarda ressentimentos por nunca ter passado um fim de semana em sua casa em Mangaratiba e por nunca t�-lo levada para trabalhar no governo.

Nesta quinta-feira, Miranda, que fechou dela��o premiada, homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), admitiu que participou do esquema de propina do ex-governador. Cabral negou a informa��o e disse que o servi�o de Miranda "era dar apoio a pagamentos a familiares e pegar recursos de campanha".

"N�o tinha intimidade nenhuma com Carlos Miranda. N�o ia com ele para lugar nenhum, achava ele um sujeito sem gra�a. Ele nunca passou final de semana em Mangaratiba". "Eu quero que ele mostre a materialidade disso (das den�ncias). Ele n�o tem documento nenhum, � s� o falar", afirmou.

Cabral tamb�m atribuiu as confiss�es de Miranda a transtornos psicol�gicos. "Ele n�o est� aguentando a pris�o, as tr�s senten�as que ganhou. Ele vivia deprimido, chegou a receber visita de psiquiatra, n�o estava bem. Tomou carona nos depoimentos do Cavendish (Fernando Cavendish, da Delta). "Chega a dar pena dele ao inventar essa hist�ria", disse.

J� as informa��es do operador Luiz Bezerra, Cabral atribuiu ao alcoolismo e a limita��es intelectuais. "Bezerra veio de uma fam�lia humilde, foi praticamente criado na minha casa. Era uma pessoa com limita��es intelectuais e acad�micas. Eu sempre ajudei ele (sic), como no tratamento do seu filho, arrumei emprego para o irm�o dele", disse.

O ex-governador tamb�m criticou o MPF. "Se o MPF trabalhar para que a pessoa confirme a sua vers�o, ele vai adaptando a realidade ao MPF. Suas anota��es (do Bezerra) n�o tem l� com cr�", disse. "Bezerra tinha algumas caracter�sticas como beber muito, houve at� agress�es verbais � mulher que eu tive que interferir para dar um basta. � uma pessoa que j� de manh� estava alcoolizado", acrescentou.

(Constan�a Rezende)


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