Embora esteja deixando a base aliada do presidente Michel Temer, o PSDB vai dar apoio � agenda econ�mica do governo. Pr�-candidato do PSDB � Presid�ncia da Rep�blica nas elei��es de 2018, o governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin, sinalizou um alinhamento em rela��o �s propostas econ�micas do governo do presidente Michel Temer, como as reformas.
O tucano ainda responsabilizou o PT e, particularmente, o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva pela recess�o. "Lula ser� condenado nas urnas pela maior recess�o de nossa hist�ria."
"O governo Temer herdou uma situa��o calamitosa e est� trabalhando para sair desse quadro", afirmou tamb�m. "O atual governo come�ou a reverter a trag�dia econ�mica em que o Pa�s foi colocado."
Alckmin disse que o aumento do desemprego foi consequ�ncia de erros da gest�o de Lula.
"Foram 15 milh�es de empregos perdidos, milhares de empresas fechadas, sonhos desfeitos, neg�cios falidos. As urnas os condenar�o pela frustra��o dos projetos e por milh�es de fam�lias levadas ao desespero", afirmou. "As urnas os condenar�o pelo desgoverno, pelo desmonte da Petrobras e pelas obras inacabadas."
Com 470 votos, o PSDB elegeu a chapa Unidade para o diret�rio nacional do partido. Foram registrados tr�s votos contr�rios e uma absten��o. O presidente do partido ser� o governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin. O primeiro vice-presidente, que assume na aus�ncia de Alckmin, � o governador de Goi�s, Marconi Perillo.
O segundo vice-presidente � o l�der do PSDB na C�mara, Ricardo Tripoli. Tamb�m s�o vice-presidentes os senadores Paulo Bauer (SC) e Flexa Ribeiro (PA), o governador do Paran�, Beto Richa, os deputados federais Sh�ridan Oliveira (RR) e Carlos Sampaio (SP), e o ministro das Rela��es Exteriores, Aloysio Nunes. O secret�rio-geral ser� o deputado Marcus Pestana (MG).