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Estado de Minas

Lula defende acordos com oposi��o se voltar ao governo

'Na pol�tica a gente cede quando � necess�rio e avan�a quando � poss�vel', disse o petista


postado em 09/12/2017 15:49 / atualizado em 09/12/2017 18:25

(foto: AFP / MAURO PIMENTEL )
(foto: AFP / MAURO PIMENTEL )

Em encontro com artistas e intelectuais no Rio de Janeiro, como parte da sua caravana pelo Brasil, o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva adotou um tom conciliador em seu discurso, ao defender uma postura pragm�tica e um di�logo com a oposi��o em um poss�vel retorno ao governo.

O petista lembrou que, para governar, � preciso ter o apoio de pelo menos 42 votos no Senado e 257 na C�mara, n�meros que correspondem � maioria simples nas duas casas, e disse que � improv�vel ter uma base desse tamanho s� com partidos de esquerda.

"N�o se consegue somar esses n�meros com quem perdeu a elei��o, porque suplente n�o vota, s� vota quem ganhou. Percebe a dificuldade? E se quem ganhou n�o � nosso a gente tem que conversar. A� voc� pode fazer acordos pontuais, pode fazer acordo program�tico, � poss�vel fazer. S� � preciso saber se o outro lado quer", disse Lula. "Na pol�tica a gente cede quando � necess�rio e avan�a quando � poss�vel", afirmou tamb�m.

Moro


Ao comentar a sua situa��o na Justi�a, o ex-presidente disse que se decepcionou com o juiz federal S�rgio Moro, que o condenou em primeira inst�ncia a 9 anos e seis meses. Afirmou que n�o esperava que o juiz aceitasse a den�ncia do Minist�rio P�blico, pois perceberia a falta de provas. "Eu fiquei pensando: ele est� aceitando a den�ncia porque no dia do julgamento ele quer passar para a hist�ria como o cara que � injusto. O cara � do mal, bicho", disse o petista.

Elei��o


Al�m disso, Lula declarou que n�o ser� o candidato do mercado financeiro em 2018, mas que far� o mercado se adaptar � produ��o e ao crescimento econ�mico baseado no investimento produtivo. Disse ainda que, na campanha, vai falar menos em distribui��o de renda e mais em distribui��o de riqueza. "A renda est� no sal�rio, mas a riqueza est� na terra, na casa, na educa��o", disse o ex-presidente.

Com isso, o petista afirmou que espera encontrar o "ponto G" da metade do brasileiro durante a campanha. "Vamos fazer uma coisa diferente, mais moderna, mais tchan", disse.

Lula tamb�m declarou que acredita que a solu��o para a economia do Brasil est� no est�mulo ao mercado interno e � produ��o nacional. Segundo ele, crescer por meio do mercado interno "� mais f�cil" do que aumentar as exporta��es. "Se o povo tiver um pouquinho de dinheiro, o que voc� produzir vai vender", disse, acrescentando que tamb�m � poss�vel "criar alguma dificuldade na entrada de determinados produtos".

(Andr� �talo Rocha - [email protected])


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