(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Tucanos resistem a plano de Alckmin para a Previd�ncia


postado em 11/12/2017 07:37 / atualizado em 11/12/2017 12:50

Bras�lia, 11 - O presidente do PSDB e governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin, j� enfrenta resist�ncias para cumprir seu primeiro desafio pol�tico � frente do partido e, assim, obrigar toda a bancada da C�mara a apoiar a reforma da Previd�ncia, com discuss�o marcada para esta semana e vota��o prevista na pr�xima semana. Parte dos deputados rejeita uma eventual imposi��o da Executiva nacional da legenda e qualquer possibilidade de puni��o caso votem contra as mudan�as nas regras da aposentadoria. A dire��o tucana ainda n�o decidiu sobre o tema.

O governador paulista, pr�-candidato � Presid�ncia da Rep�blica em 2018, surpreendeu at� mesmo aliados ao defender essa proposta publicamente ap�s a conven��o na qual foi eleito, no s�bado, 9, em Bras�lia. Seu gesto, associado aos elogios � agenda de reformas e � pol�tica econ�mica do governo Michel Temer, foi bem recebido pelo Pal�cio do Planalto e pode abrir uma janela de negocia��o com o PMDB para a pr�xima elei��o.

Segundo o primeiro-vice-presidente do PSDB, tamb�m eleito s�bado, governador Marconi Perillo (GO), o governo vai precisar liberar recursos por meio de emendas aos parlamentares para conseguir aprovar a reforma.

Os l�deres do PSDB ter�o dificuldades, por�m, para unificar a bancada em torno do fechamento de quest�o - quando a bancada deve votar em bloco pelo apoio ou pela rejei��o de uma proposta, sob risco de puni��o, desde a advert�ncia at� a expuls�o. O Placar da Previd�ncia, elaborado pelo Grupo Estado, mostra que dos 46 deputados federais do PSDB, apenas sete disseram que votar�o a favor da reforma - 12 s�o contr�rios � proposta, 11 est�o indecisos e 16 n�o quiseram responder.

"Fechar quest�o � uma medida extrema. Isso ainda n�o foi discutido", disse o deputado federal Ricardo Tripoli (SP), l�der do PSDB na C�mara.

Em avalia��es reservadas na legenda, tucanos afirmam que o fechamento de quest�o, caso seja aprovado pela Executiva nacional, ter� apenas um valor simb�lico, uma vez que n�o haveria puni��o para quem descumprisse a ordem partid�ria. "Se for para expulsar o deputado do partido, acho dif�cil fechar quest�o. Hoje n�o h� consenso na bancada", afirmou o senador Tasso Jereissati (CE).

Com a determina��o, por�m, os deputados dizem que ganhariam o argumento em suas bases de que foram "obrigados" a seguir a orienta��o do PSDB. Alckmin j� afirmou que pretende trabalhar para persuadir os parlamentares sobre a necessidade de aprova��o da reforma.

"O que o governador Geraldo Alckmin disse � que o convencimento � a melhor maneira de conseguir votos. O fechamento de quest�o vai ser discutido pela bancada e pelo partido se o projeto for colocado em vota��o", disse o deputado Silvio Torres (SP), secret�rio-geral do PSDB.

�xito

Durante sua breve interinidade no comando do PSDB, o ex-governador de S�o Paulo Alberto Goldman tentou convocar a Executiva para discutir o fechamento de quest�o, mas n�o obteve �xito. A primeira reuni�o da nova Executiva tucana deve ocorrer nesta semana. Alckmin vai se encontrar antes com a bancada para discutir a reforma da Previd�ncia.

A avalia��o no entorno do governador paulista � de que, se ele conseguir fechar quest�o ou pelo menos ampliar a margem de votos favor�veis � reforma entre os deputados, seu nome ser� visto como l�der desse processo, o que lhe colocaria em evid�ncia como representante do centro pol�tico e ainda atrairia a confian�a do mercado.

"Antes (da conven��o) tudo se resumia a sair ou ficar no governo. Agora que sa�mos, a quest�o � saber se votaremos ou n�o a favor da reforma da Previd�ncia", disse o ex-senador Jos� An�bal, presidente do Instituto Teot�nio Vilela, bra�o te�rico do PSDB. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.

(Pedro Venceslau, enviado especial)


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)