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Estado de Minas

Governo e aliados n�o se entendem sobre reforma da Previd�ncia; veja quais s�o as mudan�as propostas

Esta quarta-feira (13) foi marcada por desentendimentos sobre a data para vota��o da proposta de emenda � Constitui��o (PEC) que muda as regras para a aposentadoria


postado em 13/12/2017 20:36 / atualizado em 13/12/2017 21:56

Dois momentos do senador Romero Jucá nesta quarta-feira; com os presidentes da Câmara, deputado Rodrigo Maia (E), e do Senado, senador Eunício OLiveira(foto: Roque de Sá/Agência Senado e Jefferson Rudy/Agência Senado )
Dois momentos do senador Romero Juc� nesta quarta-feira; com os presidentes da C�mara, deputado Rodrigo Maia (E), e do Senado, senador Eun�cio OLiveira (foto: Roque de S�/Ag�ncia Senado e Jefferson Rudy/Ag�ncia Senado )

O governo do presidente Michel Temer (PMDB)  e seus aliados  bateram cabe�a, nesta quarta-feira, nas negocia��es para votar a reforma da Previd�ncia no Congresso. A disc�rdia come�ou com o l�der do governo no Senado, Romero Juc� (PMDB), afirmando que a vota��o para  as mudan�as nas regras para a aposentadoria ficaria para fevereiro, na volta do recesso parlamentar.

O presidente Michel Temer, que est� em  S�o Paulo, onde foi submetido a uma cirurgia para desobstru��o da uretra e a coloca��o de uma sonda,  conforme assessores, teria reagido � declara��o de Juc�.

"Acordo, que acordo?", teria  perguntado o presidente ao ser informado da declara��o de Juc�. O senador peemedebista disse, nesta quarta-feira, que o adiamento da vota��o aconteceu  ap�s acordo entre os presidentes do Senado,  senador Eun�cio Oliveira (PMDB),  e da C�mara, deputado Rodrigo Maia (DEM), e o Pal�cio do Planalto.

O vice- l�der  do governo na C�mara, deputado Beto Mansur (PRB) tamb�m foi pego de surpresa.  "Isso � uma sacanagem com o Michel",  declarou Mansur.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, tamb�m reagiu � declra��o de Juc�. Meirelles disse que a opini�o de Juc� � v�lida e tem de ser respeitada, pela experi�ncia que o senador tem como parlamentar, "mas evidentemente que ele n�o est� na C�mara" e que Juc� n�o conversou com Temer nem com lideran�as da C�mara.

O presidente da C�mara, por sua vez, disse que n�o  teve acordo  sobre a a vota��o da reforma da Previd�ncia. Ao contr�rio, disse ele, que  sustentou que combinou com Temer conversar sobre o assunto  com Temer entre hoje e esta quinta-feira (14). Mas n�o sabia se isso iria acontecer em fun��o da viagem do presidente a S�o Paulo.

Dificuldades


O governo tem encontrado dificuldades para fechar acordo entre aliados para a vota��o da reforma da Previd�ncia.

O presidente do Senado, Eun�cio Oliveira, n�o se pronunciou nesta quarta-feira sobre a  o imbr�glio criado pelo Planalto e seus aliados.

Na �ltima  quarta-feira,   em entrevista no Senado,  ele lembrou que a PEC da Previd�ncia (PEC 287/2016) ainda n�o foi votada na C�mara dos Deputados. O governo n�o conseguiu reunir ainda os necess�rios 308 votos em plen�rio para a aprova��o da mat�ria.

E, por isso, n�o � poss�vel prever uma tramita��o no Senado, onde a PEC precisa passar por comiss�es tem�ticas e por dois turnos de vota��o em plen�rio.  Tamb�m na semana passada, Eun�cio Oliveira negou que tenha garantido ao presidente Michel Temer que colocaria em vota��o a reforma da Previd�ncia antes do fim do ano caso ela fosse aprovada pela C�mara.

Mudan�a na Previd�ncia significa altera��o na Constitui��o

·         Para ser aprovada precisa de dois ter�os dos votos na C�mara ( 308 deputados) e  no Senado (54 senadores)
·         O governo  tem encontrado dificuldades para  reunir esse qu�rum
·         Parlamentares temem aprovar a mudan�a  com a proximidade das elei��es de 2018
·         Diante da resist�ncia da base aliada,  o governo, que tem maioria na C�mara e no Senado,  resolveu ceder
·         Reduziu as  mudan�as nas regras para aposentadoria

Confira as principais mudan�as


Idade m�nima de aposentadoria, com  regra de transi��o at� 2042
aumenta a idade m�nima para aposentadoria em um ano a cada dois anos
62 anos para mulheres e 65 para homens (INSS e servidores)
60 anos para professores de ambos os sexos
55 anos para policiais e trabalhadores em condi��es prejudiciais � sa�de
Pessoas com defici�ncia ( n�o h� idade m�nima)

·         Tempo m�nimo de contribui��o de 15 anos para segurados do INSS
·         Tempo m�nimo de 25 anos para servidores p�blicos
·          C�lculo do valor da aposentadoria, come�ando de 60% para 15 anos de contribui��o at� 100% para 40 anos de contribui��o
·           Trabalhadores rurais (pequenos agricultores) ficaram de fora da nova proposta da reforma. Permanece regra atual de aposentadoria por idade aos 55 anos no caso das mulheres e 60 anos para os homens, e tempo m�nimo de 15 anos de contribui��o


Benef�cio da Presta��o Continuada (ajuda paga pelo governo a idosos em situa��o de extrema pobreza e pessoas com defici�ncia) continua vinculado ao sal�rio m�nimo.

Pens�o por morte

  • Mant�m o limite de  dois sal�rios m�nimos para quem acumular benef�cios de pens�o por morte e aposentadoria.
  • Deixa de ser integral, passando a 50% do valor do benef�cio do segurado falecido mais 10% por dependente (incluindo a vi�va ou vi�vo)


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