Bras�lia, 21 - O pedido da defesa de Paulo Maluf para que o parlamentar seja transferido � pris�o domiciliar ainda n�o foi analisado pelo Tribunal de Justi�a do Distrito Federal e Territ�rios (TJDFT). O tribunal pediu um laudo do Instituto M�dico Legal para esclarecer o estado de sa�de de Maluf, que � um dos motivos alegados pela defesa para que ele n�o seja encarcerado.
"Solicito as provid�ncias necess�rias no sentido de submeter o sentenciado Paulo Salim Maluf, filho de Maria Stefano Maluf, � per�cia m�dica para fins de an�lise de pris�o domiciliar humanit�ria, com remessa a este Ju�zo do laudo respectivo", disse, em of�cio expedido � Diretoria do IML, a diretora da secretaria da Vara de Execu��es Penais do TJDFT, Tatiana de Souza Guedes.
O pedido � para que a per�cia seja feita assim que Maluf seja transferido a Bras�lia, "com elabora��o de laudo preliminar, se o caso, sem preju�zo da elabora��o de laudo complementar para responder aos quesitos eventualmente formulados pelas partes, a serem oportunamente encaminhados". O tribunal tamb�m solicitou que, caso n�o seja poss�vel realizar o exame na chegada do pol�tico, seja informada a nova data.
A decis�o de transferir Maluf para a Papuda foi tomada nesta quarta-feira, 20, por Bruno Aielo Macacari, juiz de direito substituto do DF.
A defesa ainda tenta suspender no STF o in�cio da execu��o da pena de 7 anos, 9 meses e 10 dias de pris�o em regime fechado e aguarda uma decis�o da presidente do Supremo, C�rmen L�cia.
Se nenhuma nova decis�o mudar o curso dos acontecimentos, o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) ficar� detido em uma cela de 30 metros quadrados e com capacidade para abrigar at� dez internos, na ala B, bloco 5, do Centro de Deten��o Provis�ria (CDP) do Complexo Penitenci�rio da Papuda, no Distrito Federal.
As alas A, B e C deste bloco re�nem pol�ticos, idosos, ex-policiais, al�m de presos com ensino superior. O empres�rio e senador cassado Luiz Estev�o se encontra na mesma ala B, onde ficar� Maluf, mas ainda n�o est� definida a cela exata em que o deputado condenado ficar�. As tr�s alas re�nem presos que s�o considerados "vulner�veis", que poderiam correr riscos se confinado juntos aos demais detidos. Entre os presos no bloco dos vulner�veis, na ala A, est� Geddel Vieira Lima.
(Breno Pires)