S�o Paulo - O governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin, considerou um "equ�voco" do ministro da Secretaria do Governo, Carlos Marun, condicionar a libera��o de recursos do governo federal e dos bancos p�blicos ao esfor�o de governadores e prefeitos para garantir apoio � reforma da Previd�ncia.
Na ter�a-feira, 26, Marun admitiu a a��o e disse que "realmente o governo espera reciprocidade" de quem tem recursos a serem liberados. Disse que s�o a��es de governo e que est� apenas pedindo 'ajuda' em troca de votos pela Previd�ncia.
Alckmin acrescentou que o PSDB � favor�vel � reforma, fechou quest�o em torno do assunto e tentar� combater a divis�o interna que ainda existe no partido a respeito do tema por meio do convencimento dos parlamentares.
Ele argumentou que a reforma � uma quest�o de justi�a, na medida em que iguala as condi��es entre o trabalhador da iniciativa privada e do funcionalismo, e, por isso, o apoio � reforma � uma quest�o de responsabilidade do partido. Alckmin disse que j� h� maioria no PSDB a favor da mudan�a de regras da Previd�ncia. "Quanto mais se postergar, mais grave fica a situa��o."
Pr�vias
O governador defendeu que a realiza��o de pr�vias dentro do partido para definir os candidatos que concorrer�o aos cargos majorit�rios na elei��o de 2018 aconte�a antes de mar�o. Esse � o prazo final da janela partid�ria, quando pol�ticos podem mudar de partido para concorrer. Alckmin j� anunciou sua inten��o de disputar a Presid�ncia da Rep�blica e dever� enfrentar internamente o prefeito de Manaus, Arthur Virg�lio, que tamb�m quer concorrer ao cargo.
Sobre o apoio ao vice-governador Marcio Fran�a (PSB) em uma eventual candidatura ao governo do Estado, ao mesmo tempo em que o PSDB tamb�m deve lan�ar um candidato pr�prio, Alckmin avaliou que o ideal seria que a coliga��o entre os dois partidos se mantivesse, mas caso n�o seja poss�vel, a alian�a pode ser retomada em um eventual segundo turno.
Ao falar sobre a influ�ncia da Opera��o Lava Jato nas elei��es do pr�ximo ano, o governador avaliou que o saldo � positivo, por causa do fortalecimento das institui��es. Disse ser otimista com rela��o ao futuro, porque o Pa�s est� 'vocacionado' a crescer, mas para isso precisa de um governo eficiente. "O Brasil n�o precisa de 'show man'. Eu n�o sou da ribalta, esta coisa de discurseira � meio atrasada. Temos que falar a verdade �s pessoas", afirmou, em refer�ncia indireta �s cr�ticas que recebe sobre sua suposta falta de carisma.