
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra C�rmen L�cia, veio a Belo Horizonte participar de uma cerim�nia de destrui��o de armas que estavam em poder da Justi�a e aproveitou para fazer uma visita surpresa a uma penitenci�ria. Nessa quinta-feira (18), a magistrada foi ao Centro de Refer�ncia � Gestante Privada de Liberdade, em Vespasiano, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, onde defendeu que as gr�vidas n�o fiquem nos pres�dios.
“N�o quero que nenhuma crian�a nas�a dentro de uma penitenci�ria”, afirmou a ministra, que tamb�m preside o Conselho Nacional de Justi�a. De acordo com ela, se n�o for poss�vel a pris�o domiciliar, o estado deve providenciar um local adequado para que a mulher fique custodiada durante a gesta��o e at� o fim do per�odo de amamenta��o do filho.
O CNJ tem um cadastro nacional de presas gr�vidas e lactantes, criado por determina��o da ministra para manter um registro cont�nuo da quantidade de mulheres nessa situa��o.
Armas
Nesta sexta-feira, C�rmen L�cia participou da cerim�nia de destrui��o de 4.120 armas no 12º Batalh�o de Infantaria do Ex�rcito. A ministra entrou e saiu sem falar com a imprensa.
A destrui��o faz parte de um mutir�o para acabar com o arsenal nas depend�ncias de f�runs e outros pr�dios do Judici�rio. Depois de serem esmagadas por um caminh�o com um rolo, os equipamentos ser�o escoltados at� uma sider�rgica com forno alto para completar a destrui��o.
Segundo o General Henrique Martins Nolasco, foram destruidas pistolas, rev�lveres e simulacros de arma de fogo. O ex�rcito mineiro tem disponibilidade para destruir at� mil armas por semana em Minas Gerais, nos tr�s pontos que realizam o procedimento – Juiz de Fora, Belo Horizonte e Montes Claros. Ele destacou que a destrui��o das armas � importante para diminuir a fragilidade de algumas sedes do Judici�rio, que ficavam fragilizadas, podendo ser alvo de meliantes com o intuito de resgatar o material.