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Estado de Minas

Candidatura de Collor pode garantir sobreviv�ncia do PTC


postado em 24/01/2018 10:48

Bras�lia, 24 - Anunciada na semana passada em evento no interior de Alagoas, a candidatura do ex-presidente e atual senador Fernando Collor (AL) � Presid�ncia da Rep�blica tem o objetivo de garantir a sobreviv�ncia de seu partido, o nanico PTC, por causa das novas regras aprovadas pelo Congresso para que as legendas tenham acesso ao Fundo Partid�rio e ao tempo de propaganda gratuita no r�dio e na TV.

Pela chamada "cl�usula de barreira", aprovada em outubro passado, as legendas dever�o atingir pelo menos 1,5% dos votos v�lidos para a C�mara em 2018 em pelo menos nove Estados ou ter eleito, no m�nimo, 13 deputados em nove Estados. Nas elei��es de 2014, o PTC ficou longe desse porcentual: teve apenas 0,35% dos votos e s� conseguiu eleger dois deputados.

"A candidatura dele � para valer. N�o � para fazer de conta. Ela vai ajudar e muito a cumprir a cl�usula de barreira", admitiu o presidente nacional do PTC, Daniel Tourinho, que dirige a legenda desde que ela se chamava Partido da Reconstru��o Nacional (PRN), sigla pela qual Collor foi eleito presidente em 1989 e que continuou quando sofreu impeachment em 1992.

A estrat�gia do PTC � usar a candidatura como atrativo para eleger de 9 a 11 deputados federais. Um deles ser� o filho do senador, Arnon Collor, atual vice-presidente na Am�rica Latina do grupo NBA, liga de basquete americano. O partido espera tamb�m as candidaturas � reelei��o dos atuais deputados Uldurico Pinto (PV-BA) e Brunny (PR-MG), que foram eleitos em 2014 pelo PTC, mudaram de agremia��o e agora negociam o retorno � sigla.

A legenda tamb�m tra�ou como meta eleger de tr�s a quatro senadores em outubro deste ano, pelo Amap�, Rio Grande do Norte e Amazonas. Eles se juntar�o a Collor, que, caso n�o se eleja presidente, ter� mandato de senador at� 2022. Em Alagoas, a tend�ncia � o PTC repetir a alian�a de 2014 e apoiar a reelei��o de Renan Filho (MDB) a governador e do pai dele, Renan Calheiros (MDB-AL), a senador.

R�u na Opera��o Lava Jato, Collor � acusado de corrup��o passiva, lavagem de dinheiro e organiza��o criminosa. Em agosto de 2017, o Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou a den�ncia do ent�o procurador-geral da Rep�blica Rodrigo Janot contra o pol�tico. Ele � acusado de ter recebido ao menos R$ 29 milh�es em propinas, entre 2010 e 2014. A defesa do senador nega e diz que vai provar sua inoc�ncia.

Convite

Tourinho afirmou que a ideia da candidatura de Collor partiu dos dirigentes do PTC. "J� t�nhamos feito o convite desde o ano passado. Mas ele estava receoso pelas quest�es estaduais, uma cautela natural. Agora topou o desafio", contou. Segundo o dirigente, na volta do recesso parlamentar, ele se reunir� com o senador para tra�ar as estrat�gias da pr�-campanha e discutir nomes para vice.

O presidente do PTC adiantou que a ideia do partido � lan�ar o senador como um candidato de "centro-democr�tico liberal". "Entendemos que esse centro est� �rf�o de uma lideran�a de peso", afirmou. Ele recha�ou o eventual impacto negativo que o impeachment e o pouco tempo de TV poder�o ter sobre a candidatura. "Ele foi absolvido pela Justi�a depois", disse. Procurado, Collor informou, via assessoria, que n�o se pronunciaria. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.

(Igor Gadelha)


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