S�o Paulo, 27 - O prefeito de S�o Paulo, Jo�o Doria, reagiu neste s�bado, 27, � articula��o do grupo do governador Geraldo Alckmin para a constru��o de um palanque �nico no Estado, no qual o PSDB abriria m�o da cabe�a de chapa na disputa pelo Pal�cio dos Bandeirantes. Doria, que integra o grupo de pr�-candidatos tucanos � sucess�o de Alckmin, disse que essa hip�tese � "zero".
Alckmin, para fortalecer seu projeto presidencial, j� admite a possibilidade de o PSDB perder o comando de S�o Paulo depois de 24 anos chefiando o Executivo. Neste caso, os tucanos abririam m�o da cabe�a de chapa pela primeira vez na hist�ria do partido para apoiar a reelei��o do vice-governador, M�rcio Fran�a, do PSB.
Para o governador tucano - tamb�m presidente nacional do PSDB -, a candidatura de Fran�a � "natural" e "leg�tima" porque o vice dever� assumir o governo em abril, quando Alckmin ter� de renunciar para concorrer � Presid�ncia da Rep�blica. A tese do palanque �nico tem por objetivo ampliar o leque de alian�as do projeto nacional de Alckmin e, ao mesmo tempo, evitar a divis�o no campo governista com duas candidaturas ao Pal�cio dos Bandeirantes.
Embora n�o admita publicamente, o governo paulista passou a ser a op��o de Doria ap�s o prefeito perder espa�o na corrida presidencial. Neste s�bado, ao participar do programa Cidade Linda, na zona norte da capital, ele evitou comentar as declara��es de Alckmin, mas foi enf�tico: "Como membro do PSDB, eu posso afirmar pessoalmente, como prefeito da cidade de S�o Paulo, que o PSDB ter� candidato ao governo do Estado de S�o Paulo. N�o h� a menor hip�tese do partido que ocupa o governo h� tantos anos abrir m�o dessa condi��o para quem quer que seja, inclusive para pessoas qualificadas como o vice-governador M�rcio Fran�a."
Doria disse que n�o v� "nenhum sentido" em o PSDB abrir m�o "de ter uma candidatura legitimada por tantos anos" de governo - ele citou Alckmin e os ex-governadores Jos� Serra e M�rio Covas. "N�o h� raz�o nenhuma de (o partido) abrir m�o de ter um candidato, disputar, vencer e fazer novamente um bom governo", afirmou. "� uma hip�tese zero."
(AE)