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Estado de Minas

Em grava��o de 2014, Cristiane Brasil amea�a servidores, mostra TV Globo

A deputada federal tenta tomar posse como ministra do Trabalho h� um m�s, mas liminares a impediram por causa de processos trabalhistas


postado em 04/02/2018 23:12 / atualizado em 05/02/2018 07:26

Cristiane Brasil foi indicada pelo PTB para assumir o Ministério do Trabalho(foto: Reprodução Facebook)
Cristiane Brasil foi indicada pelo PTB para assumir o Minist�rio do Trabalho (foto: Reprodu��o Facebook)

A deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ), que tenta h� um m�s ser confirmada como titular do Minist�rio do Trabalho, foi flagrada amea�ando servidores p�blicos para conseguir votos na sua campanha � C�mara dos Deputados, em 2014.

O programa Fant�stico, da TV Globo, teve acesso ao �udio de uma reuni�o convocada pela parlamentar, em 2014. Na �poca, Cristiane era vereadora licenciada e ocupava a Secretaria Especial do Envelhecimento Saud�vel e da Qualidade de Vida na gest�o Eduardo Paes (MDB) na capital fluminense. Ao mesmo tempo, tentava se eleger deputada federal pelo PTB.

Para o encontro, cerca de 50 servidores p�blicos e prestadores de servi�o da pasta foram chamados. Na grava��o, Cristiane cobra empenho da equipe para conseguir votos e diz que o emprego deles depende de sua vit�ria eleitoral. "Se eu perder a elei��o de deputada federal - eu preciso de 70 mil votos -, no dia seguinte, eu perco a Secretaria. No outro dia, voc�s perdem o emprego", afirma, na conversa obtida pela Globo.

Cristiane prossegue na tentativa de convencer os servidores a buscar votos para ela, segundo a grava��o: "Se cada um no �mbito familiar me trouxer 30 fidelizados.. P�, tu � minha m�e, se tu n�o votar nela, eu perco o emprego. Olha que poder de convencimento essa frase tem. Para o marido: meu querido, vai querer comprar minhas calcinhas? Ent�o me ajude".

A assessoria de Cristiane afirmou � TV que a deputada desconhece o conte�do da grava��o e n�o sabe em qual circunst�ncia foi realizada. A deputada alegou que "jamais infringiu qualquer norma �tica ou jur�dica relacionada �s elei��es". Segundo o Fant�stico, ela se recusou a ouvir o �udio durante as tr�s semanas de apura��o da reportagem.


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