O prefeito de S�o Paulo, Jo�o Doria (PSDB-SP), defendeu nesta quarta-feira, 7, em reuni�o da Executiva do PSDB, que o partido unifique as datas das pr�vias estaduais e nacional do partido em 4 de mar�o, em vez de cada uma ocorrer em um dia diferente.
Doria nega que o motivo seja sua suposta inten��o de concorrer ao Pal�cio dos Bandeirantes. "Isso (candidatura ao governo do Estado) n�o est� em discuss�o. Estamos tratando das pr�vias no campo nacional. Nossa posi��o � pr� Geraldo Alckmin. Quanto mais cedo (as pr�vias), melhor. N�o � o momento ainda (de decidir se vai ser candidato ou n�o). Nossa avalia��o � fortalecer o PSDB", afirmou.
As pr�vias nacionais do PSDB j� estavam marcadas para o dia 4 de mar�o desde o ano passado. Como o prazo de descompatibiliza��o eleitoral � 7 de abril, o prefeito de S�o Paulo sugeriu que o partido realize as pr�vias para o governo do Estado na mesma data.
A proposta de Doria teve apoio de parte dos deputados tucanos na reuni�o, mas enfrentou posi��o contr�ria de outra ala do partido, vocalizada pelo ex-governador de S�o Paulo Alberto Goldman, que tem rivalizado com Doria publicamente.
Na entrevista aos jornalistas, ap�s a reuni�o, Doria justificou que sua posi��o tem rela��o com a forma��o de alian�as e evitou responder se ser� candidato ou n�o. "S�o Paulo � o maior col�gio eleitoral. Um col�gio que pode decidir uma elei��o. (Com pr�vias unificadas) Voc� tamb�m estabelece um campo de a��o para o candidato eleito", explicou.
Como houve diverg�ncias sobre a unifica��o das datas, a proposta de Doria ainda vai ser analisada pelo partido. Al�m de Jo�o Doria, o presidente do Instituto Teot�nio Vilela, Jos� An�bal, tamb�m almeja representar o PSDB como sucessor de Alckmin no governo.
Cr�tica a Lula
Doria voltou a criticar o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva quando questionado sobre a condena��o do petista no Tribunal Regional Federal da 4ª Regi�o (TRF-4). O prefeito de S�o Paulo foi perguntado se continuaria utilizando a estrat�gia de rivalizar com Lula, mesmo ap�s a decis�o da Justi�a.
"Meu discurso n�o � contra o Lula, � a favor do Brasil. � que o Lula n�o � a favor do Brasil. Ele � a favor dos interesses ideol�gicos do partido dele, o PT. N�o acredito que algu�m com uma condena��o e cinco processos n�o v� cumprir um tempo na pris�o. Eu como cidad�o e como brasileiro quero ver o Lula na pris�o", disse.