O deputado L�cio Vieira Lima (PMDB) e sua m�e, Marluce Vieira Lima, voltaram a pedir ao Supremo Tribunal Federal para que n�o acolha pedido da Procuradoria-Geral da Rep�blica, que requer cautelares contra o emedebista e sua genitora. Ambos foram denunciados pelo bunker dos R$ 51 milh�es em Salvador. Na acusa��o, a procuradora-geral, Raquel Dodge, j� pedia recolhimento noturno a L�cio e pris�o domiciliar para Marluce.
J� para Marluce, a procuradora-geral pediu pris�o domiciliar, fian�a - tamb�m de 400 m�nimos - e proibi��o "de manter contato, receber em casa ou usar para fins pessoais secret�rios parlamentares do filho deputado, notadamente Milene Pena e Roberto Suzarte".
A ambos, Marluce e L�cio, Raquel quer o monitoramento com tornozeleira eletr�nica.
A procuradora-geral sustentou ao Supremo que as medidas s�o necess�rias j� que investiga��es da Pol�cia Federal encontraram novos delitos a serem investigados, como a suposta lavagem de dinheiro com "gado de papel" e a compra de maquin�rio fantasma para as fazendas da fam�lia.
O advogado Gamil Foppel, defensor da genitora, de L�cio e Geddel, afirmou que "trata-se de reprodu��o de fatos j� constantes da primeira manifesta��o e a invoca��o de vazios, insubsistentes elementos constantes de Relat�rio de An�lise de Material Apreendido elaborado por um agente de Pol�cia Federal, que acha que pode haver ind�cios de lavagem de dinheiro, sem sequer descrever qualquer das elementares t�picas do delito".
"Cumpre dizer, ainda, que a peticion�ria sequer foi intimada pela Procuradoria-Geral da Rep�blica ou pela Pol�cia Federal acerca dos insubsistentes elementos invocados pelo Parquet, a demonstrar, mais uma vez, o solene desprezo pelo esclarecimento dos fatos", afirmou.
Bunker
A den�ncia foi feita em dezembro de 2017 pela procuradora-geral da Rep�blica, Raquel Dodge, no �mbito da Tesouro Perdido. Geddel, o deputado federal L�cio Vieira Lima e o empres�rio Luiz Fernando Machado Costa Filho s�o acusados de associa��o criminosa e lavagem de dinheiro.
