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Estado de Minas

Padilha tamb�m nega que interven��o no Rio tenha car�ter eleitoral


postado em 21/02/2018 19:00

Bras�lia, 21 - O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, negou nesta quarta-feira, 21, que a interven��o na seguran�a do Rio de Janeiro tenha como pano de fundo uma poss�vel ambi��o do presidente Michel Temer em disputar a reelei��o. "Absolutamente. N�o (tem essa inten��o)", afirmou.

Segundo Padilha, uma atua��o "mais objetiva e profunda" no Rio era uma necessidade. "Coube �s luzes e as c�meras do carnaval mostrar (a viol�ncia), mas aquilo � o dia a dia", afirmou. O ministro destacou ainda que foi uma demanda do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pez�o, que admitiu que precisava de refor�o. "N�s vimos o que estava acontecendo no Rio. E isso tinha que ser combatido", completou.

Na segunda-feira, ap�s anunciar as 15 medidas priorit�rias do governo, Padilha recha�ou a possibilidade de a decis�o do presidente de decretar a interven��o tenha sido feita �s pressas. "A interven��o no Rio de Janeiro foi muito bem pensada", disse.

Na ocasi�o, o ministro reconheceu que o presidente vai usar a bandeira da seguran�a publica como seu legado nas elei��es e que o an�ncio da cria��o do Minist�rio Extraordin�rio da Seguran�a mostra isso. "O tema ser� sim uma marca do presidente Temer", destacou.

Porta-voz

Um pouco antes da fala de Padilha, o porta-voz do presidente, Alexandre Parola, fez um pronunciamento para refor�ar que a decis�o n�o teve vi�s eleitoral. "A agenda eleitoral n�o �, nem nunca o ser�, causa das a��es do presidente", disse.

A declara��o foi vista como uma resposta ao ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, que, em entrevista � r�dio Itatiaia, afirmou que a interven��o federal na seguran�a p�blica do Rio de Janeiro � uma "pirotecnia" criada pelo governo tentar reeleger Temer e que o emedebista estaria buscando uma nova bandeira, ap�s as dificuldades de aprovar a previd�ncia. "Acho que o Temer est� encontrando um jeito de ser candidato � Presid�ncia da Rep�blica. E acho que ele achou que a seguran�a p�blica pode ser uma coisa muito importante para ele pegar um nicho de eleitores do Bolsonaro", afirmou Lula.

O porta-voz rebateu as declara��es e afirmou que "toda e qualquer decis�o de governo � regida exclusivamente pelas reais necessidades de encontrar solu��es para os problemas do povo brasileiro". "O presidente da Rep�blica n�o se influenciou por nenhum outro fator, a n�o ser atender a uma demanda da sociedade. � essa a �nica l�gica que motivou a interven��o federal na �rea de seguran�a p�blica do Estado do Rio de Janeiro", completou o porta-voz.

(Carla Ara�jo)


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