(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Temer decidiu, a princ�pio, n�o recorrer de decis�o do STF, diz Marun


postado em 06/03/2018 16:48

Bras�lia, 06 - O ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Marun, anunciou que o presidente da Rep�blica, Michel Temer, n�o vai recorrer da decis�o do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Lu�s Roberto Barroso que determinou a quebra do seu sigilo banc�rio em raz�o do inqu�rito que investiga irregularidades na elabora��o da Medida Provis�ria 595, conhecida como a MP dos Portos. "A decis�o de n�o recorrer � para que o recurso n�o sirva de muni��o � hipocrisia dos advers�rios", declarou Marun em entrevista no Planalto, reiterando que a decis�o de Barroso evidencia car�ter abusivo e absurdo. "N�s entendemos que quem tomou a decis�o, a tomou de forma abusiva e desnecess�ria, haja vista a fragilidade do inqu�rito, que n�o possui base f�tica", declarou Marun, sem citar o nome do ministro Barroso.

Depois de se queixar do tempo determinado para a quebra de sigilo banc�rio de Temer, compreendendo entre 2013 e 2017, o ministro Marun lembrou que a MP dos Portos � de 2016/2017. "A outra quest�o que nos preocupa tamb�m � que, a princ�pio, a Procuradoria Geral da Rep�blica n�o solicitou essa quebra de sigilo banc�rio. Foi decis�o judicial, sem que houvesse pedido para tanto", desabafou Marun, justificando que, no seu entender, como advogado, "n�o h� nada que justifique a decis�o tomada, sem que fosse adotado o m�nimo esp�rito de cautela, em rela��o ao Presidente da Rep�blica, o que caracteriza, no nosso entender, numa atitude que evidencia car�ter abusivo e at� absurdo na decis�o tomada".

Para ele, a situa��o � t�o absurda que "� sabido que as quest�es que envolvem o tal decreto dos portos s�o de 2017 e 2016 e se rompe o sigilo banc�rio do presidente desde 2013".

Marun informou que, t�o logo o Banco Central repasse os extratos para o presidente Temer, ele os disponibilizar� para a imprensa, para dar publicidade � popula��o. Mas n�o disse quando isso acontecer�. "Depende do recebimento e a� � uma das situa��es que fazem que n�s entendamos que a decis�o � abusiva."

Questionado se o ministro Luiz Barroso estava perseguindo o presidente Michel Temer, porque ele seria um pr�-candidato, Marun reagiu: "antes de mais nada, o presidente n�o � candidato. O presidente � candidato, hoje, a concluir o seu mandato, entregando para o futuro presidente e pr�ximas gera��es um Brasil melhor. N�s estamos empenhados nesta luta, independente das flechas que forem contra n�s arremessada, por quem quer que seja".

Perguntado se os ataques contra o presidente Temer pioraram com possibilidade de pr�-candidatura, o ministro afirmou que "existem algumas coincid�ncias que nos incomodam". E explicou: "mas aqui n�o cabe dizer da motiva��o. Cabe dizer do erro independente de qual motiva��o que levou � tomada dessa decis�o. A decis�o � abusiva e � absurda e, mesmo assim, por n�o ter nada a esconder, o presidente decidiu n�o recorrer a ela para n�o fornecer muni��o � hipocrisia dos advers�rios".

Mais uma vez indagado se a muni��o a que se referia seria o presidente ser acusado de querer esconder informa��es, ele respondeu que "exatamente" e reiterou que, "se o presidente recorresse, a hipocrisia dos advers�rios levaria a uma tentativa neste sentido e n�o queremos isso".

Sobre a pesquisa da CNT que mostrou que 88% disseram que jamais votariam no Presidente Temer, Marun, ap�s ressaltar que n�o leu o resultado da pesquisa, ironizou: "88%? ent�o quer dizer que j� melhorou? J� temos 12%. Pra quem n�o � candidato... j� esteve pior, n�o piorou."

(T�nia Monteiro)


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)