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Estado de Minas

'N�o sou bom, mas os outros s�o muito ruins', diz Bolsonaro

Ao se filiar ao PSL em ato na C�mara, ele defendeu o armamento da popula��o, falou em bancada da metralhadora e disse que homossexuais n�o s�o normais


postado em 08/03/2018 09:21 / atualizado em 08/03/2018 10:42

Bolsonaro disse que as mulheres devem ter pistola na bolsa para afastar criminosos(foto: Lula Marues / EM / D.A. Press)
Bolsonaro disse que as mulheres devem ter pistola na bolsa para afastar criminosos (foto: Lula Marues / EM / D.A. Press)

O pr�-candidato a presidente, deputado federal Jair Bolsonaro, fez um apanhado de suas propostas para o Brasil ao se filiar nesta quarta-feira ao PSL. Se reafirmando como nome da extrema direita e defensor da fam�lia, ele defendeu o armamento da popula��o a viol�ncia para combater os “marginais” e a criminaliza��o do movimento dos sem-terra. Tamb�m disse ser a favor das privatiza��es,  criticou os homossexuais e a lei do feminic�dio e citou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como exemplo.

Bolsonaro iniciou o discurso fazendo uma brincadeira com o seu nome do meio. Com a palavra depois de uma ora��o puxada pelo deputado Magno Malta, o presidenci�vel disse ser o “Messias”, levando a plateia formada em grande parte por militares ao del�rio.

Ao falar para seus apoiadores, o pr�-candidato a presidente reconheceu, mais uma vez, n�o saber nada de economia e afirmou: “Tenho a humildade de dizer: n�o sou bom n�o, mas os outros s�o muito ruins.”

Mulher com pistola na bolsa


Na v�spera do dia da mulher, o deputado citou a pr�pria esposa para se dirigir a elas e chamou a lei do feminic�dio de “bacana”, mas considerou que ela n�o tem serventia. “Vagabundo n�o est� preocupado com lei do feminic�do, ele vai pro pau. O que breca eles n�o vai ser levantar papelzinho e mostrar a lei, vai ser a mulher tirar da bolsa dela uma pistola”, afirmou. Na sequ�ncia, Bolsonaro disse querer quebrar o monop�lio da Tauros no Brasil.

O pr�-candidato disse que o desarmamento da popula��o � o primeiro passo para a ditadura e defendeu que a sociedade volte a poder portar armas. Bolsonaro disse que, se eleito, a bancada da bala vai virar bancada da metralhadora. “Mais que defender a vida de cada um de n�s, vou defender a liberdade desse povo e do nosso Brasil. Mais importante que nossa vida � nossa liberdade”, afirmou.

Bolsonaro disse ser a favor da viol�ncia para combater a criminalidade. “A viol�ncia se combate com energia e se for o caso com mais viol�ncia. N�o d� para tratar esse tipo de gente que n�o tem o m�nimo respeito �s nossas vidas com considera��o, afinal, grande parte deles n�o s�o recuper�veis”, disse.

 Gay 'n�o � normal'


Bolsonaro voltou a falar dos homossexuais e disse que “casamento � entre homem e mulher e ponto final”. O pr�-candidato disse n�o ter nada contra os gays, mas repetiu seu mantra de que um pai ou uma m�e “prefere chegar casa e encontrar filho com o bra�o quebrado por ter jogado futebol do que brincando de boneca por influencia da descola”, disse. Segundo o pol�tico evang�lico, todo mundo tem um amigo gay, mas essa condi��o "n�o � normal".


Privatiza��o e minist�rios

 

O pr�-candidato a presidente tamb�m defendeu as privatiza��es. Disse que, se eleito, vai extinguir um ter�o das estatais, avaliar fazer o mesmo com o segundo ter�o e privatizar o restante com crit�rio. 

 

Bolsonaro tamb�m desenhou o que seriam as primeiras indica��es do seu eventual minist�rio, no qual citou como possibilidade para a pasta de Ci�ncia e Tecnologia o astronauta Marcos Pontes.


O pr�-candidato tamb�m prometeu criminalizar o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), enquadrando as ocupa��es como ato de terrorismo e disse que, se eleito, vai alijar as esquerdas. "Quem reza nessa cartilha da esquerda n�o merece conviver com os bens da democracia e do capitalismo, temos que alij�-los, esse pessoal � um atraso", afirmou.

A plateia de apoiadores aplaudiu e exaltou as palavras de Bolsonaro, chamando-o de mito e refor�ando as cr�ticas dele aos representantes da esquerda e "marginais".


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