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Estado de Minas

Clima quente na C�mara de BH esfria CPI da BHTrans

Para ser criada a comiss�o precisava de apenas mais uma assinatura. No entanto, dois vereadores anunciaram que v�o retirar o apoio e outro parlamentar tamb�m pode desistir da CPI


postado em 13/03/2018 17:50 / atualizado em 13/03/2018 18:12

(foto: Abraão Bruck/Câmara de BH)
(foto: Abra�o Bruck/C�mara de BH)
Ap�s sess�es com trocas de acusa��es entre vereadores na C�mara de Belo Horizonte, a cria��o da CPI para investigar a BH Trans e auditar contratos das empresas de �nibus ficou mais longe de sair do papel.

Nesta ter�a-feira (13) dois vereadores confirmaram que v�o retirar a assinatura do pedido pela abertura da CPI e outro vereador afirmou que tamb�m estuda tirar sua assinatura.

Para a abertura de uma comiss�o parlamentar de inqu�rito (CPI) no legislativo municipal � preciso que o requerimento seja apoiado por pelo menos 14 vereadores. O pedido chegou a contar com 13 assinaturas e at� ontem dependia de apenas mais uma para ser protocolado.

No entanto, nas �ltimas 24 horas os vereadores Fernando Borja (Avante) e Carlos Henrique (PMN) afirmaram que v�o retirar suas assinaturas. J� o vereador Fl�vio dos Santos (Pode) tamb�m estuda retirar seu nome, mas afirmou que vai conversar com os colegas antes de tomar uma decis�o definitiva.

Ap�s trocas de acusa��es entre o vereador Gabriel Azevedo (PHS) e o l�der do governo no Legislativo L�o Burgues (PSL), o vereador Fernando Borja afirmou que n�o concordava com a forma como o processo de cria��o da CPI vinha sendo conduzido e avaliou que a comiss�o estaria sendo usada como uso pol�tico por vereadores que queriam “atra��o de holofotes”, em refer�ncia a Gabriel Azevedo. Ele afirmou que n�o seria usado como “massa de manobra” e que vai retirar sua assinatura do pedido de cria��o da CPI.

J� o vereador Carlos Henrique afirmou que a retirada de seu nome da comiss�o j� havia sido definida antes da troca de acusa��es entre Azevedo, Burgu�s e Greg�rio. “Informei que tiraria meu nome h� tr�s semanas, bem antes da confus�o toda come�ar. Como sou da comiss�o de transporte e criamos um grupo para acompanhar a auditoria que ser� feita por empresa contratada pela prefeitura n�o justifica apoiar mais essa CPI. Vou acompanhar de perto essa auditoria e daremos toda transpar�ncia ao processo”, afirmou Henrique.

O vereador Gabriel Azevedo informou que n�o foi procurado pelos parlamentares para retirar seus nomes do requerimento para a CPI. “Se eles realmente retirarem as assinaturas ser� uma coisa bem estranha, porque n�o sou dono dessa CPI. Temos vereadores de esquerda e de direita que apoiaram, mas ela n�o � nem de direita ou de esquerda. Abrir a caixa preta da BH Trans � uma demanda da popula��o de BH e foi uma promessa do prefeito”, afirmou Azevedo.

Em plen�rio, o vereador Pedro Patrus (PT) lamentou a retirada de assinaturas do pedido de abertura da CPI e prometeu come�ar um novo processo de recolhimento de assinaturas. “Esses tr�s vereadores est�o dizendo que v�o retirar o apoio por causa do Gabriel? Mas a CPI n�o � dele. A CPI � da cidade. Ent�o vamos come�ar do zero. A� quem realmente quiser abrir a caixa preta da BH Trans n�o ter� desculpa nenhuma”, disse Patrus.

No m�s passado, a prefeitura confirmou que a empresa Maciel Consultores foi considerar habilitada tecnicamente para fazer a auditoria e verifica��o independente dos contratos das empresas de �nibus com a PBH. A empresa foi a �nica a participar da licita��o aberta em janeiro.

Abrir a “caixa-preta da BH Trans” foi uma das propostas de campanha do prefeito Alexandre Kalil. De acordo com a prefeitura, ser� feia uma an�lise sobre a proposta e o resultado ser� publicado e, posteriormente, ser� realizada uma sess�o de abertura para a abertura da proposta comercial.


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