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Estado de Minas

Corpo de vereadora ser� velado na C�mara do Rio; pol�cia suspeita de execu��o


postado em 15/03/2018 10:06

Rio, 15 - A pol�cia trabalha com a suspeita de execu��o no caso do assassinato da vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL), morta a tiros na noite desta quarta-feira, 14. O vel�rio acontece a partir das 11h desta quinta-feira, na C�mara Municipal do Rio de Janeiro.

O Secret�rio de Estado de Seguran�a, Richard Nunes, informou, em nota, que determinou � Divis�o de Homic�dios ampla investiga��o sobre os assassinatos de Marielle e do motorista Anderson Pedro Gomes, morto tamb�m no ataque. O secret�rio disse que acompanha as investiga��es com o chefe de Pol�cia Civil, Rivaldo Barbosa, desde que soube do crime.

O crime causou como��o nas redes sociais. V�rios atos de protesto foram convocados pelo Pa�s. H� chamadas para manifesta��es em S�o Paulo, Salvador, Recife, Bras�lia, Belo Horizonte, Bel�m, Juiz de Fora (MG), Porto Alegre, Florian�polis, Natal, Curitiba e Campos dos Goytacazes (RJ). Na capital fluminense, foi organizado um ato a partir das 10h, na pra�a da Cinel�ndia, em frente � C�mara Municipal do Rio.

Marielle, de 38 anos, e o motorista foram assassinados a tiros dentro de um carro na regi�o central carioca na noite desta quarta. Ela voltava para casa depois de participar de um evento. Uma assessora que tamb�m estava no carro ficou ferida e j� prestou depoimento � pol�cia.

A vereadora ficou conhecida como militante do movimento negro e de direitos humanos, com den�ncias recentes sobre a viol�ncia policial contra moradores de favelas no Rio. O ataque ocorreu na esquina da Rua Joaquim Palhares com a Jo�o Paulo I. Um autom�vel emparelhou com o carro de Marielle, e os criminosos fizeram v�rios disparos contra o ve�culo da vereadora.

A Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional do Rio de Janeiro divulgou nota pedindo apura��o rigorosa e imediata do crime. O crime repercute na imprensa internacional.

Marielle foi a quinta vereadora mais votada nas elei��es municipais de 2016. Na C�mara Municipal, ela integrava a comiss�o que acompanhava a interven��o, como forma de coibir abusos das For�as Armadas e da pol�cia. H� oito dias, ela compartilhou den�ncia de moradores de Acari, favela na zona norte carioca, sobre o suposto homic�dio de dois jovens por policiais, al�m de amea�as feitas por PMs.

(Daniela Amorim, Fabio Grellet e Roberta Jansen)


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