
Segundo ele, a interven��o federal foi uma medida eleitoreira do atual governo, numa tentativa de abafar o fracasso da reforma da Previd�ncia no Congresso.
Ciro Gomes lamentou o assassinato da vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL), na noite desta quarta-feira, e classificou como uma tentativa de calar um s�mbolo de luta. "Essa interven��o corresponde a um interesse popular muito amplo e essa � a raz�o da mal�cia dessa iniciativa", declarou a jornalistas durante um evento com empres�rios na Associa��o Comercial do Rio de Janeiro.
O pol�tico lembrou de tentativas fracassadas de usar for�a militar no combate ao tr�fico de drogas, como o M�xico. Segundo ele, a interven��o � mal planejada, sem or�amento necess�rio e parte de um equ�voco considerar que as For�as Armadas t�m capacidade de atuar na seguran�a p�blica.
"Na hora que entra esse aparato (militar), o crime organizado encolhe. O crime organizado sabe que tem que encolher, vai para outros Estados, encolhe um pouco, entrega bagrinhos para fazer a fic��o de que as coisas est�o funcionando, sabe que as For�as Armadas n�o t�m or�amento para ficar mais que algum prazo de tempo. Isso j� aconteceu no (Complexo do) Alem�o, na (Complexo da) Mar�. Eles v�o sair. E vai voltar a ser tudo como estava", disse Ciro Gomes.
O pr�-candidato lembrou que os l�deres do narcotr�fico e das fac��es criminosas n�o est�o nas favelas, mas sim em condom�nios de luxo.
Segundo ele, � poss�vel usar o aparato de intelig�ncia das For�as Armadas e da Pol�cia Federal contra o crime, fazendo um mapeamento do comando do narcotr�fico e de organiza��es criminosas a partir de uma base federal, fora das esferas e regi�es onde h� influ�ncia desses criminosos. Ele lamentou, por�m, que os or�amentos para a seguran�a estejam declinantes em todo o Pa�s.