
Sem muitas apari��es em eventos desde a grava��o em que pedia dinheiro ao empres�rio Joesley Batista, ele participa nesta quinta-feira de an�ncio da Avenida Maracan�, em Contagem, na regi�o metropolitana, junto do ministro das Cidades Alexandre Baldy e o prefeito de Contagem Alex de Freitas.
"Sempre acreditei que a vida p�blica, no momento das decis�es, a responsabilidade para com o estado e os munic�pios que representamos falam mais alto do que nossas vontades pessoais, por mais leg�timas que elas sejam", disse.
Inicialmente, Anastasia havia dito que n�o disputaria mais cargos para o Executivo. Pressionado pelo partido, ele disse nesta semana que est� avaliando a possibilidade. A�cio aumenta a press�o sobre o colega e faz parte do grupo que tenta convencer Anastasia a mudar de ideia.
"A percep��o geral � que, em torno do senador Anastasia, h� uma aglutina��o enorme de for�as da sociedade, que querem encerrar esse ciclo de governo do PT que t�o mal est� fazendo a Minas Gerais", afirmou A�cio.
Segundo ele, o ex-governador seria capaz de conseguir de trazer de volta aliados como Dinis Pinheiro e Alberto Pinto Coelho. Eles sa�ram do PP, aliado hist�rico do PSDB. "Claro que a decis�o final � do Anastasia, mas como companheiro e amigo, estou confiando cada vez mais que ele assumir�", completou.
A�cio evitou falar de sua candidatura. "Meu papel hoje � construir uma alian�a ampla que possa vencer as elei��es e tirar o governo das m�os do PT. Minha candidatura n�o � prioridade. Ela se coloca dentro desse conjunto de for�as pol�ticas. N�o vou decidir isso agora", afirmou, reiterando que o nome de Anastasia ser� capaz de trazer "todas as for�as pol�ticas que governaram comigo por oito anos".
Em 2014, quando concorreu ao Pal�cio do Planalto, o tucano perdeu em Minas Gerais e depois das den�ncias que envolveram seu nome na Opera��o Lava-Jato, saiu de cena e come�ou a atuar mais nos bastidores.
"Elei��o a gente vence e perde. Hoje exer�o o cargo de senador porque venci as elei��es em Minas como governador na �poca", disse.
O senador foi gravado pelo empres�rio Joesley Batista, dono da JBS, acertando o pagamento de R$ 2 milh�es para seus advogados.