
"A vereadora era importante l�der pol�tica no Estado do Rio de Janeiro, defensora dos direitos humanos, que conseguiu ser a voz da comunidade contra a viol�ncia policial e a corrup��o de verbas p�blicas", disse Raquel a jornalistas. A procuradora-geral afirmou ainda que atentados como o que resultaram na morte da vereadora e de seu motorista privam a democracia de vozes.
Marielle e Anderson foram mortos a tiros na noite de quarta-feira, 14. O ataque � vereadora aconteceu na Rua Joaquim Palhares, no centro do Rio. Ela voltava de um evento na Lapa, na mesma regi�o central da capital, quando foi atingida. Os criminosos conseguiram fugir.
"N�o � o assassinato simplesmente de uma pessoa humana, mas de uma pessoa importante, de uma l�der pol�tica, defensora de direitos fundamentais. O Pa�s tem compromisso com a preserva��o dos direitos humanos."
Federaliza��o
Raquel destacou que o pedido de federaliza��o � um passo que ser� avaliado oportunamente "� medida que todas as investiga��es desenrolem". "Nossa expectativa � de que isso, federaliza��o do caso Marielle, n�o seja necess�rio."
Nesta quinta-feira, 15, a procuradora-geral determinou a instaura��o de procedimento instrut�rio de eventual Incidente de Deslocamento de Compet�ncia. Raquel ainda solicitou � Pol�cia Federal que adote dilig�ncias de investiga��o necess�rias. A instaura��o � a etapa inicial. Caso o pedido seja aprovado, ele ser� encaminhado ao Superior Tribunal de Justi�a (STJ), respons�vel pela autoriza��o.
Com o aval do STJ para o eventual pedido de federaliza��o, o caso deixaria a Justi�a comum do Rio de Janeiro e ficaria sob a responsabilidade dos �rg�os que envolvem a esfera federal, como Pol�cia Federal, o Minist�rio P�blico Federal e a Justi�a.
Pedidos de federaliza��o s�o feitos apenas em casos espec�ficos, como graves viola��es de direitos humanos e quando h� a possibilidade de haver envolvimento da pol�cia em determinados crimes.