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Estado de Minas

'Prote��o vem da luta', diz �urea Carolina sobre a morte de Marielle Franco

Parlamentar mais votada em BH nas �ltimas elei��es, �urea Carolina (Psol) diz que execu��o de Marielle Franco � um divisor de �guas na luta contra desigualdade


postado em 17/03/2018 07:00 / atualizado em 17/03/2018 08:01

Áurea e Marielle: 'irmãs de luta' (foto: Divulgação/ Patrick Arley/ Facebook e Reprodução)
�urea e Marielle: 'irm�s de luta' (foto: Divulga��o/ Patrick Arley/ Facebook e Reprodu��o)

O assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol) foi um “divisor de �guas” na luta contra as desigualdades que atingem mulheres, negras, faveladas e l�sbicas e, em especial, os exclu�dos em geral, afirmou a vereadora �urea Carolina, do mesmo partido, que conversou por telefone com a reportagem do Estado de Minas. Ela est� no Rio, para onde viajou no dia seguinte ao crime. N�o passou despercebida a voz embargada de �urea ao falar da “irm� de luta”, conforme ela pr�pria destacou. Perguntada se est� com medo, depois da trag�dia com a colega, ela respondeu: “N�o, n�o me intimida, mas n�o significa que estou sendo descuidada”.


Vereadora mais votada em Belo Horizonte em 2016, �urea Carolina explicou o cuidado daqui pra frente. “Prestar aten��o. N�o desconhecer que esses covardes (que mataram Marielle) s�o capazes das maiores atrocidades e que vamos caminhar atentas”, disse. Sobre a necessidade de seguran�a, ele afirmou: “N�o � algo que vou compartilhar aqui. Mas digo que a prote��o vem da luta”, disse.

“N�o sabemos como isso vai se desdobrar, � imposs�vel determinar”, respondeu, ao ser indagada sobre a repercuss�o da morte da parlamentar fluminense na milit�ncia pol�tica. �urea Carolina, no entanto, destacou que as manifesta��es ocorridas em todo o pa�s na quinta-feira j� s�o sintomas de uma mudan�a, que ela classificou de “uma chamada de a��o pol�tica”. Em menos de 24 horas ap�s a morte de Marielle, milhares de pessoas foram �s ruas na maioria das capitais do pa�s e em v�rias outras cidades brasileiras.

Para �urea Carolina , esse chamamento poder� ser o in�cio de “mover as estruturas”. E tamb�m de acordo com ela, uma esp�cie de “homenagem” � �ltima reuni�o que Marielle participou, na noite de quarta-feira, pouco antes de ser assassinada no Centro do Rio de Janeiro, com quatro tiros na cabe�a, ao lado do motorista, Anderson Gomes, de 39 anos, que morreu com tr�s balas nas costas.

COTIDIANO “Independentemente de quem puxou o gatilho, foi esse estado...”, avalia a parlamentar sobre a a autoria dos do assassinato de Mariella. Negra, feminista, ex-cantora de rap e formada em escola p�blica, �urea Carolina de Freitas e Silva, de 34 anos, cientista pol�tica, fez quest�o de dizer que continua “firme, de p�” e que a morte de Marielle faz parte de um cotidiano “ programado h� s�culos por um estado racista”.

�urea disse que conheceu Marielle Franco durante a campanha eleitoral de 2016. “N�s nos identificamos de imediato, al�m da trajet�ria em comum, um amor al�m do tempo, uma conversa muito intensa, muita partilha”, contou a vereadora. A partir de 2016, houve “uma proximidade crescente”, n�o s� por meio do telefone, com a belo-horizontina participando de evento na capital carioca, a convite de Marielle, em agosto do ano passado, para balan�o do mandato parlamentar. Em dezembro passado, foi a vez de Marielle vir a Belo Horizonte, participar do evento “Ocupa Pol�tica”, em apoio aos sem-tetos que ocuparam um pr�dio no centro da capital, o Carolina Maria de Jesus.

 


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